Intervenções

Workers are not numbers and they are not parts; they are the ones who produce wealth and should be valued

Mr. Prime Minister, a preliminary note: MP Mr. Hugo Soares kindly brought up the issues surrounding the labour package but managed to spend eight minutes talking about the labour package without mentioning a single measure contained in it. It should also be noted that CHEGA and Iniciativa Liberal tried to sidestep this issue, but Mr. Prime Minister, I would like to ask three specific questions.

Os trabalhadores não são números e não são peças, são quem produz a riqueza e devem ser valorizados

Sr. Primeiro-Ministro, um registo inicial: o senhor deputado Hugo Soares fez o favor de trazer aqui as questões do pacote laboral, mas conseguiu passar oito minutos a falar do pacote laboral sem ir a uma única medida do seu conteúdo. Também fica o registo de que o CHEGA e Iniciativa Liberal tentaram passar ao lado deste assunto, mas Sr. Primeiro-Ministro queria fazer três perguntas concretas. 

Estamos a tempo de travar o crime económico que é a privatização da TAP

Não se repita o mesmo erro! Estamos a tempo de travar o crime económico que é a privatização da TAP.

Está em curso uma investigação criminal por indícios da prática de crimes no processo de privatização da TAP em 2015, mas também no período da gestão privada, que o PCP denunciou na altura por a TAP ter sido adquirida pelo grupo privado com dinheiro da própria TAP, bem como denunciou os desmandos da gestão privada.

Repor, criar e valorizar das carreiras na Administração Pública e revogar o SIADAP

Os trabalhadores da Administração Pública são vítimas, há mais de 17 anos, de uma estratégia de desvalorização e denegação das carreiras que merecem e até das suas profissões.

É um dos efeitos da aprovação, por PS, PSD e CDS, da lei que, em 2008, reconfigurou as relações laborais, afunilando-as em três carreiras generalistas – técnico superior, assistente técnico e assistente operacional.

O tempo de vida pessoal e familiar do trabalhador não pode continuar esbulhado pelo patronato

O PCP tem alertado para a contradição, tão incompreensível quanto inaceitável, entre os avanços técnicos, tecnológicos e organizacionais, que permitiriam reduzir a duração da jornada de trabalho, e o aumento da intensificação da exploração do trabalho, em duração e ritmos.

Por uma Gestão Democrática no Ensino Superior: PCP propõe revogar o Regime Fundacional

O PCP traz a debate uma proposta de alteração do regime jurídico das instituições de ensino superior que rompe com as atuais opções e que avança no sentido de uma efetiva autonomia e gestão democrática das instituições de ensino superior.