Regime Democrático e Assuntos Constitucionais

Declaração de voto do PCP sobre a legalização do tráfico de influências

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

A aprovação do texto final das iniciativas legislativas que legalizam o tráfico de influências é extremamente grave e vai em contraciclo com o que se exige fazer para combater a corrupção. Tornar legal o que hoje é ilegal, isto é, o que hoje é corrupção deixa de o ser, não porque se tenha combatido, mas porque passou a ter enquadramento legal. Não é assim que se combate a corrupção.

Proposta para reconhecimento da profissão de Bombeiro como de risco e desgaste rápido

Apoiar os bombeiros tem de ter tradução nos seus direitos e nas suas condições de trabalho.

Neste orçamento o PCP propõe que a profissão de bombeiro seja reconhecida como profissão de risco e desgaste rápido.

Propomos que o reconhecimento formal do risco e desgaste rápido seja acompanhado de mecanismos de prevenção e da respetiva compensação, nomeadamente: 

Sobre a operação em curso em torno do 25 de Novembro

Este ano assistimos a um novo patamar na operação em curso em torno do 25 de Novembro, com o alto patrocínio do Governo, do Presidente da Assembleia da República e do Presidente da República.

Orçamento do Estado 2026 (Propostas de Alteração)

O Presidente da República promulgou uma lei injusta e desumana, um verdadeiro retrocesso

O PCP entende que esta Lei dos Estrangeiros não devia ter sido promulgada pelo Presidente da República. As alterações introduzidas pelo Governo PSD/CDS não alteram os seus objetivos iniciais. Todos os aspetos negativos da proposta inicial mantêm-se. Aliás, as alterações introduzidas procuraram contornar de uma forma habilidosa as inconstitucionalidades declaradas pelo Tribunal Constitucional.

Serviços Digitais: Governo aplica pacote da UE que ameaça direitos e favorece multinacionais

O Governo apresenta uma Proposta de Lei que visa transpor e assegurar a execução em Portugal de um conjunto de regras sobre como deverão moldar-se os Serviços Digitais. Sem surpresa, constata-se que se pretende moldá-los ao Mercado Único, a pretexto de uma suposta harmonização, sem, no entanto, esclarecer se com um objetivo supranacional ou se numa verdadeira cooperação entre Estados-Membros por via das suas autoridades nacionais.