União Europeia

Deputados do PCP no Parlamento Europeu propõem rejeição da revisão das regras da Governação Económica

Amanhã, terça-feira, 23 de Abril, o Parlamento Europeu irá votar o acordo sobre a revisão das regras da Governação Económica, alcançado com o Conselho Europeu e a Comissão Europeia.

Comemoramos os 50 anos da Revolução de Abril em Portugal.

A ditadura fascista foi repressão, prisões, tortura e assassinatos, foi atraso económico e social, analfabetismo e obscurantismo, miséria, desigualdade, injustiça, emigração, foi negação de direitos – dos trabalhadores, das mulheres, dos jovens –, foi colonialismo e guerra colonial com o apoio da NATO, foi corrupção e concentração da riqueza num punhado de monopólios.

Urge combater as causas do tráfico de seres humanos

A Diretiva que aqui discutimos avança no sentido do combate ao tráfico de seres humanos. Para além da exploração sexual, inclui outras situações como a gestação de substituição, o casamento forçado ou a adoção ilegal, cujas práticas engrossam o número de vítimas de tráfico. Valorizamos igualmente a abordagem sobre a situação específica das crianças bem como das pessoas com deficiência.

Salientamos que é fundamental que os Estados-Membros tenham os recursos adequados (humanos, técnicos e logísticos) para que o combate seja efetivo e as vítimas sejam protegidas.

Melhorar as condições de reparação, dar combate à obsolescência programada

Os elementos abordados sobre o direito à reparação de equipamentos e eventual responsabilização dos fabricantes nesse processo são importantes do ponto de vista da defesa dos direitos do consumidor.

Porém, a questão essencial, que fica por abordar - em nome quem sabe do sacrossanto mercado - é o da durabilidade dos equipamentos.

Código da União relativo aos medicamentos para uso humano

A urgência na produção e disponibilização no mercado de medicamentos acessíveis que respondam principalmente às doenças raras e infantis não pode ficar refém das vontades da industria farmacêutica. Esta alteração à actual legislação da UE apresenta-se como um engodo para doentes e em benefício para a industria ao focar-se principalmente nos períodos dos direitos intelectuais, as patentes, que são aumentados para “atrair” a industria a produzir os bens vitais.

Um Pacto da União Europeia contrário às Convenções Internacionais em matéria de migração e asilo e dos direitos humanos

Os deputados do PCP no Parlamento Europeu rejeitaram o Acordo Interinstitucional relativo ao chamado “Pacote em matéria de migração e asilo”, aprovado no Parlamento Europeu, com os votos favoráveis dos deputados do PS, PSD e CDS.

Sobre as quotas à pesca do atum

Em contacto com pescadores e associações representativas do setor da pesca nos Açores, foi uma
vez mais levantada a questão das quotas. Apelam à realização de um estudo exaustivo sobre o
estado dos recursos na Região, porque consideram haver alguma disparidade entre aquilo que os
pescadores percecionam no mar e os limites de capturas impostos. Referem igualmente a variação
de recursos de ano para ano, concretamente em espécie como o atum, revelando-se as quotas
desajustadas.
Atualmente, o atum patudo tem uma quota nacional de 3100 toneladas, das quais cerca de 2800

Apoios aos agricultores por prejuízos causados por aves

Em visita às ilhas do Pico e do Faial, nos Açores, encontrei-me com vários agricultores que, no âmbito, da sua atividade, estão a ser prejudicados pela propagação de aves como a rola-turca, o pombo-torcaz e o melro-preto que, por serem espécies protegidas, se têm multiplicado ao ponto de serem já consideradas pragas.

Segundo os agricultores, nos últimos anos, estas aves têm causado prejuízos de milhares de euros no setor vitivinícola, hortícola e também no milho.

Respostas aos protestos dos agricultores

Há vários meses que os agricultores saem às ruas em protesto contra uma PAC que não serve a maioria dos agricultores, especialmente os pequenos e médios agricultores e a agricultura familiar, contra as políticas do “livre comércio” e as opções e forças políticas que as promovem.

Política energética ao serviço do desenvolvimento dos povos

Esta reforma do chamado mercado da energia e da eletricidade da União Europeia não surpreende porque, verdade verdadinha, não traz nada de novo!
Continua o caminho de aprofundamento de um mercado que serve os interesses das grandes companhias do setor energético, em vez de garantir o acesso à energia a preços acessíveis aos agregados familiares e às micro, pequenas e médias empresas.