Economia e Aparelho Produtivo

Imposto de 15% às multinacionais é borla fiscal

O parecer que estamos agora a discutir reflecte um esforço de reflexão e tentativa de construção de regras que permitam harmonizar a determinação da matéria colectável para empresas que enfrentam a necessidade de aplicação de diferentes regimes fiscais, mas a questão de fundo é que há dois problemas nesta proposta de diretiva que não foram ultrapassados.

O relatório Draghi não serve às Micro, Pequenas e Médias Empresas

Obrigado, Presidente. 

Sobre esta opinião da Comissão de Orçamentos a propósito do relatório Draghi, parece-nos que há na proposta de parecer um conjunto de questões que são, de facto, as questões relevantes do relatório Draghi, mas elas não estão refletidas no sentido em que deviam estar.

Sobre a necessidade de salvaguarda da actividade produtiva da SGL Carbon (ex-FISIPE) e dos postos de trabalho

Foi tornada pública a intenção da SGL Carbon de encerrar a sua unidade fabril no Lavradio, concelho do Barreiro, distrito de Setúbal.

A SGL Carbon, empresa multinacional de base alemã, adquiriu a FISIPE S.A. em 2012, fábrica com uma longa história na produção de fibras acrílicas, tendo, entretanto, apostado sobretudo na produção de fibras de carbono.

Sobre a proposta da Comissão Europeia de modulação das emissões do sector automóvel nos prazos determinados

A proposta da Comissão procede a uma alteração que possibilita a modulação, num determinado período de tempo, da redução das emissões impostas pelas metas determinadas por aquele regulamento, em função dos prazos rígidos definidos.

A vida das pessoas importa mais que o mercado

Senhora Presidente, Senhora Deputada Ana Miranda,

De facto, a senhora deputada fez referência aqui a uma circunstância que é uma circunstância contraditória, ou aparentemente contraditória.

Porque, se é verdade que os grupos da distribuição esmagam os preços que pagam aos produtores, a verdade é que não pararam de aumentar os preços na venda ao público, particularmente nos bens essenciais.

É possível travar o aumento do custo de vida

Senhor Presidente,

Uma senhora entrevistada em Portugal sobre o aumento dos preços dizia à televisão portuguesa que o pior de tudo é que se fica sem dinheiro para comprar um livro.

Esta frase reflete bem as consequências do aumento do custo de vida. Não é apenas aquilo que deixa de se comprar nas necessidades básicas, é tudo o resto da vida das pessoas que fica comprometido.

Foram as políticas liberais no sector da energia que deixaram os povos às escuras

 

Os problemas que estiveram na origem do apagão de 28 de Abril podem acontecer independentemente da forma como o sector eléctrico se organiza e funciona.

Mas a sua dimensão e consequências são resultado das políticas de liberalização e privatização do sector energético feitas pelos governos do PS e do PSF com o patrocínio da União Europeia.

A vida das pessoas confirma a farsa da política de concorrência

Senhora Presidente, Senhora Comissária Ribera,

Há duas ideias centrais neste debate.

A primeira ideia central é a de que a concorrência só serve à União Europeia quando dá jeito aos grupos económicos e às multinacionais.

A política de concorrência prejudica o serviço público

Senhora Presidente, Senhor Deputado Ondrus,

A concorrência tem servido de pretexto para limitar ou mesmo impedir o investimento público e o reforço das empresas públicas.

O Estado português teve de enfrentar mil e uma dificuldades para fazer a recapitalização do banco público, a Caixa Geral de Depósitos, e tem sofrido mil e uma formas de pressão para vender a companhia pública de aviação, a TAP.