A importância geopolítica do Ártico está a crescer. Uma região com potencial económico por explorar em áreas como a energia e as pescas. Potencial este que desperta apetites predatórios e acentua a pulsão imperialista das potências europeias e dos EUA. A exploração destes recursos pode acarretar danos ambientais com consequências muito nefastas e irreversíveis para o ecossistema do Ártico, e também para o equilíbrio ambiental do planeta. Este relatório incide essencialmente sobre questões ambientais, sendo os posicionamentos assumidos, em geral, positivos.

Mais um relatório de reforço do pilar militarista da UE. A propósito de pretensos inimigos comuns, defende-se uma resposta comum. O objectivo é o reforço da integração militar e de defesa da UE. O relatório defende aumento do financiamento para a Agência Europeia de Defesa e para a PESCO a par do reforço do seu financiamento para operacionalização. Defende o aumento dos gastos nacionais dos Estados-Membros com defesa para 2% do PIB da UE. Propõe o estabelecimento de um Conselho de Ministros da Defesa presidido pelo VP/HR.

O relatório enuncia um conjunto de aspetos relativos à privacidade e à não descriminação, no que diz respeito às implicações do tratamento dos grandes volumes de dados, que naturalmente acompanhamos.

O índice de igualdade de género de 2015 do Instituto Europeu para a Igualdade de Género demonstra que apenas se registaram progressos marginais. No geral, agravam-se as desigualdades na UE, e verifica-se que em diversas situações, esses progressos se devem não à melhoria das condições para as mulheres, mas antes, à degradação das condições dos homens.