Intervenções

Soluções para Habitação sem deixar ninguém para trás

A falta de habitação é hoje um problema social grave que atinge amplas camadas populares e diferentes grupos sociais, mas é um problema mais grave para camadas e grupos da população que, em cima dos problemas gerais, acumulam também os problemas da discriminação, do racismo, da xenofobia, da marginalização, do preconceito. 

Biodiversidade: o problema da teoria do PSD é que, na prática, a teoria é outra

Senhor Deputado Sérgio Humberto, 

A teoria que o senhor deputado aqui veio trazer é boa.

A pergunta que se lhe faz é: porque é que não a praticam? Porque é que, por exemplo, em Portugal, o Governo, que é do mesmo partido do senhor deputado, faz uma política exatamente contrária àquela que o senhor aqui defendeu.

É preciso resolver os problemas do povo sem excluir as comunidades ciganas

Senhor Presidente, Senhora Comissária Lahbib, 

No dia 28 de março, participei numa iniciativa da Rede Europeia Anti-Pobreza, onde ouvi o relato de um jovem cigano que explicava como se lhe fecha sempre a porta de um emprego quando se sabe que ele é cigano.

Integração das comunidades ciganas: Portugal é o único país da UE sem uma estratégia nacional

Senhor Deputado Francisco Assis, 

Portugal, desde 2022, não tem uma estratégia nacional de integração das comunidades ciganas. 

É, de resto, o único país da União Europeia nesta situação. Nem sequer a avaliação da anterior estratégia, que terminou em 2022, chegou a ser concluída.

E as perguntas que lhe faço são simples.

COP16: há muito a mudar para defender a biodiversidade

Senhor Presidente, Senhora Comissária Roswall, 

Inverter a perda de biodiversidade e assegurar, ao mesmo tempo, o progresso e a justiça social exige uma mudança profunda de políticas e de modelo económico.

Uma política de transportes que sirva a coesão, as necessidades das populações e o desenvolvimento económico

Senhor Comissário Tzitzicostas, 

Nós devíamos estar a fazer, de facto, esta discussão a propósito das redes de transportes não em função da guerra e das questões da segurança, mas do contributo que as redes de transportes têm que dar para a coesão territorial, económica e social dentro do espaço da União Europeia, para garantir a mobilidade das populações, o apoio à atividade económica.

Na política de transportes a guerra não é a prioridade nem o critério da discussão

Senhor Deputado Muşoiu, 

A questão que lhe queria colocar é simples.

Olhar o Pacto para os Oceanos como uma oportunidade para mudar de política

Senhor Presidente, 

Esta discussão sobre o Pacto para os Oceanos deve permitir o debate de uma estratégia que tenha em conta que a sensibilidade dos ecossistemas marinhos e as funções ambientais, ecológicas e sociais dos mares e oceanos exige um forte protagonismo do Estado na gestão sustentável e na salvaguarda de recursos, como forma de assegurar a prevalência do interesse comum, do bem público, sobre interesses individuais ou sectoriais.

Articular a preservação dos oceanos com o apoio à pesca tradicional e aos pescadores

Senhor Deputado Paulo do Nascimento Cabral, 

Uma das formas de corresponder às preocupações com a preservação ambiental dos oceanos é, precisamente, apoiar as actividades económicas que também têm no oceano o seu espaço, de forma sustentável.

Nomeadamente em relação à pesca artesanal e costeira, esse é um dos elementos absolutamente essenciais para garantir que todas essas preocupações sejam articuladas.

A Europa Social não é a UE, é a Europa dos trabalhadores e dos povos

Senhor Presidente, 

Melhor emprego, melhores salários e pensões, acesso à habitação, à saúde, à educação, melhor protecção social, uma melhor distribuição da riqueza, erradicação da pobreza.

Aqui estão as prioridades dos povos, mas elas não são as prioridades da União Europeia.