Intervenções

Sobre a detenção de Tatjana Zdanoka

Na passada sexta-feira, Tatjana Zdanoka, deputada deste Parlamento, foi detida em Riga com outros protestantes que se manifestavam publica e pacificamente contra a demolição de um monumento de homenagem aos soldados soviéticos, no Parque Vitória. A sua detenção merece repúdio por parte deste Parlamento! Daqui expressamos a nossa solidariedade à Tatjana e àqueles que não abdicam de defender a verdade histórica, os direitos e as liberdades que a luta dos povos garantiram.

Riscos e limites de uma proposta de tributação mínima de multinacionais

A proposta de Directiva sobre um nível mínimo de tributação para os grupos multinacionais, na sequência do acordo do G20 para instituir uma taxa global mínima de 15%, define, é certo o que até hoje, não existe.
Mas vejamos.
15%. Um valor que evidencia falta de vontade de inverter a baixa tributação do grande capital, e que configura um risco, real, que uma taxa mínima possa passar a ser tida como referência máxima de tributação! Fosse de 25% e a receita fiscal dos Estados triplicaria!

Acção penal contra a oposição e detenção de dirigentes sindicais na Bielorrússia

Este debate e a resolução que o acompanha são mais uma peça do sistemático exercício da UE e das suas instituições de cínica instrumentalização de direitos e valores para procurar impor o seu domínio sobre Estados soberanos.
Não por acaso, a resolução ignora a política de interferência dos EUA e da UE na Bielorrússia, insistindo na promoção da desestabilização interna e na política de sanções, que visam asfixiar o país criando dificuldades acrescidas para os povos.

Solidariedade com o povo Palestiniano ante a violência de Israel

O assassinato de Shireen Abu Akleh por forças israelitas, não é caso isolado. Em 2021, nos territórios ocupados da Palestina, centenas de situações de abuso contra jornalistas pelas forças israelitas responsáveis, já este ano, na escalada de agressão de Israel contra o povo palestiniano, por cerca de 50 mortes, centenas de feridos e de detenções de palestinianos.

O impacto da guerra contra a Ucrânia nas mulheres

Começo por destacar o papel das mulheres na defesa da Paz, exigindo o fim de uma guerra que não devia ter começado, através de uma solução política do conflito com o objectivo de um cessar-fogo imediato, que a escalada de confrontação não propicia.

Exigir a Paz, contra os aproveitamentos da Guerra no sector do transporte e turismo

Responder aos impactos e aproveitamentos da Guerra nestes sectores exige colocar como primeiro objectivo estabelecer a Paz, pôr fim a uma guerra que não devia ter começado, através de um cessar fogo imediato e uma solução política do conflito, respondendo aos problemas comuns de segurança na Europa, o respeito pelos princípios da Carta da ONU e do direito internacional, em particular da Acta Final da Conferência de Helsínquia.

Seguimento da Conferência sobre o Futuro da Europa

Gostaria de recordar que há cerca de 20 anos foi iniciado um processo semelhante a este que agora termina (até no nome), a chamada Convenção sobre o Futuro da Europa (2001).
Esse processo acabou por resultar numa dita Constituição Europeia, que consagrava as políticas de cariz neoliberal, federalista e militarista da União Europeia e que foi rejeitada em referendos.

E o que fez a UE?
Impôs o Tratado de Lisboa contra a vontade dos povos.
Recuperam agora uma nova Convenção para, uma vez mais, insistirem num maior aprofundamento das suas políticas, que, na verdade, estão na origem:

A Inteligência Artificial na era digital

A Inteligência Artificial como representação dos avanços tecnológicos e científicos a que assistimos deve ser posta ao serviço da melhoria das condições de vida dos trabalhadores e dos povos.
Deve estar ao serviço Paz, do desenvolvimento, da criação de riqueza e bem-estar.

Recusar a extradição, libertação imediata de Julian Assange

Tomo a palavra para alertar para a recente decisão do tribunal britânico de autorizar a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos da América.

Sobre o aumento do custo de vida

No dia 1 de Maio, milhares de trabalhadores saíram à rua por ocasião do Dia internacional dos Trabalhadores. Denunciaram o gravoso aumento do custo de vida, seja nos combustíveis, na energia ou nos bens alimentares.

É necessário enfrentar de uma vez por todas o aumento especulativo dos preços por parte das petrolíferas, dos grandes grupos da distribuição e de outros grupos económicos, que estão na origem da escalada de preços de bens e serviços essenciais.