Intervenção de Sandra Pereira no Parlamento Europeu

A Inteligência Artificial na era digital

A Inteligência Artificial como representação dos avanços tecnológicos e científicos a que assistimos deve ser posta ao serviço da melhoria das condições de vida dos trabalhadores e dos povos.
Deve estar ao serviço Paz, do desenvolvimento, da criação de riqueza e bem-estar.
Mas não é isto que este relatório defende. Pelo contrário, põe o foco no sacrossanto mercado, com o objectivo de colocar estes avanços ao serviço do lucro de uns poucos, em detrimento do aumento da exploração e da deterioração das condições de vida e de trabalho de muitos outros; coloca os desenvolvimentos da ciência ao serviço do militarismo e da guerra e não da paz.
Afastamo-nos desta visão mercantilista e belicista e defendemos que os avanços na Inteligência Artificial devem promover, nomeadamente, a redução do horário de trabalho, sem perda de rendimento; a diminuição da penosidade no trabalho; e devem ser direccionados para sectores primordiais como o da saúde.
Consideramos que a Inteligência Artificial deve contribuir para o progresso social e não ser o motor e o alibi para mais exploração e para retrocessos sociais e laborais.

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