Intervenções

O aumento do custo de vida e as manifestações em Portugal

Em Portugal, este fim de semana, dezenas de milhares de trabalhadores, jovens, reformados saíram à rua em Lisboa e do Porto.
Não aceitam a degradação dos salários, a degradação das pensões, o ataque aos serviços públicos, a especulação nos preços dos bens essenciais e energéticos.
Gritaram bem alto que “o custo de vida aumenta e o povo não aguenta”.
Ao mesmo tempo, verifica-se uma acumulação de milhares de milhões de euros nos lucros dos grupos económicos (da alimentação, da energia, da grande distribuição comercial), das multinacionais.

Solidariedade com a Palestina e o seu povo!

A sistemática e brutal agressão de Israel à Palestina e ao seu povo que prossegue impune e a recorrente violação do Direito Internacional só são possíveis com a conivência e apoio dos Estados Unidos da América e da União Europeia.
Daqui denunciamos e condenamos:
. a escala de provocações, violência, e destruição de propriedade de palestinos, promovida pelo Governo Israelita e a expansão de colonatos;
. a estratégia de anexação de Jerusalém Oriental de Israel com as tentativas de expulsão das populações palestinas nomeadamente no bairro de Sheikh Jarrah;

Colocar os sectores Portuários e marítimos ao serviço do desenvolvimento dos Estados

O caminho para a redução das emissões de gases com efeito de estufa no sector marítimo, deve ser feito no quadro dos avanços científicos e tecnológicos e considerar os meios e as condições de partida e necessidades de cada Estado, no quadro das suas estratégias de desenvolvimento e soberania.

A abordagem de uma mesma solução que a todos se obriga, impõe enviesamentos, agrava assimetrias, em benefício e ao serviço dos mercados e da liberalização do sector do transporte marítimo e dos portos.

Ganham os grupos económicos e as potências europeias que lideram ditas “ambições”.

Propostas alternativas a um Orçamento insuficiente

Aí está mais um orçamento insuficiente para responder às necessidades com que se confrontam os povos e os trabalhadores.
A proposta para o Orçamento de 2023, quando considerados os valores previstos para a inflação para este ano, representará uma diminuição real em relação ao Orçamento de 2022.

Crise de fertilizantes na UE

Os produtores agrícolas em Portugal vivem, desde há muito, confrontados com a vulnerabilidade dos duros fenómenos e catástrofes naturais e com a imposição de uma Politica Agrícola Comum, que despreza a pequena e média agricultura, assente na promoção do agronegócio, da agricultura intensiva e superintensiva, mais dependente da utilização massiva de água, de fertilizantes e de fitofármacos.

Medidas que fazem falta ao país para combater os preços da energia e o empobrecimento

O Conselho anunciou um conjunto de medidas para, dizem, conter os preços da energia.

São medidas que, sem surpresa, estão muito longe de corresponder ao necessário, que ignoram os efeitos das sanções que agravaram problemas já existentes.

Temporárias, de alcance limitado, que não tocam nos mercados, que a todo o custo é preciso defender. Aos lcuros das empresas, tão obscenos que até já a Comissão Europeia os vem apelidar de superlucros, proprõe-se uma taxa. Mínima, risível. Migalhas para que uns continuem a acumular riqueza à custa do empobrecimento dos povos.

O que é preciso:

Sobre a União Europeia da Saúde

Sejamos claros. Do que estamos a falar é de um caminho para um mercado da saúde na União Europeia.

Fazer da saúde negócio, promover a sua privatização com os prejuízos que os Portugueses bem sentem na pele com a degradação do serviço nacional de saúde, pondo em causa a sua dimensão universal, a qualidade, a garantia do direito à saúde.

Um caminho que a Comissão Europeia já trilhando, através de constrangimentos orçamentais e das recomendações específicas por país que impõem cortes da despesa primária do Estado na saúde.

Directiva dos salários mínimos

Esta Directiva que hoje se discute constitui, em nossa opinião, um perigoso instrumento de estagnação geral dos salários e, por consequência, do salário mínimo nacional.

Limitar a adequabilidade dos salários a indicadores, e a estes indicadores, significa, por um lado, admitir e aceitar que trabalhadores que ganhem o salário mínimo sejam condenados a uma situação de pobreza.
E, por outro lado, significa condicionar a futura evolução ascendente do salário mínimo à evolução da restante massa salarial.

Resposta da UE ao aumento dos preços da energia na Europa

O chamado mercado da energia caracteriza-se pela subordinação dos interesses dos povos aos das grandes transnacionais da energia – com dramáticas consequências para as suas condições de vida, incluindo com o agravamento da inflação alavancada na especulação sobre a energia.

1. Tarifas reguladas e preços máximos nos produtos energéticos, eletricidade e gás natural;
2. Reduzir o IVA da electricidade e do gás e simultaneamente avançar para a tributação fiscal dos lucros excessivos ou indevidos de todos os grupos económicos, com operações de produção ou comercialização de energia

Nova Estratégia da UE para as Florestas 2030 - Gestão sustentável das florestas na Europa

Uma gestão florestal sustentável deve ter em consideração aspetos como a rentabilidade económica, a promoção da multifuncionalidade das florestas e a sustentabilidade dos ecossistemas florestais. Deve incentivar o ordenamento florestal e evitar o abandono rural, que deixa grandes áreas de terra ao abandono e que favorece a proliferação de monoculturas florestais ao serviço da indústria do papel.
As políticas e orientações da UE têm responsabilidades no estado atual das nossas florestas.