Intervenções

Profissionais de saúde: a prioridade é valorizar o seu trabalho e investir nos serviços públicos

Senhor Presidente, Senhora Comissária Mînzatu, 

Para resolver o problema da falta de profissionais de saúde é preciso investir nos serviços públicos de saúde e criar condições para fixar e atrair profissionais àquelas carreiras. 

É preciso valorizar carreiras e salários. 

É preciso combater a sobrecarga de trabalho e valorizar o serviço público com um regime de dedicação exclusiva. 

As imposições da UE entravam a valorização dos trabalhadores da saúde

Senhora Deputada Tomc, 

A senhora referiu as más condições de trabalho, os salários baixos, a sobrecarga de trabalho, como alguns dos problemas que conduzem à falta de profissionais de saúde, à falta de atratividade das carreiras profissionais na saúde. 

Isso, naturalmente, para se resolver, exige investimento público, investimento nos serviços públicos, recursos dos orçamentos de Estado nacionais para dar resposta a esses problemas.

Trump quer limpeza étnica em Gaza: a UE fica em silêncio?

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, 

A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem o significado maior de centrar os valores do progresso social dos povos e de encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações. 

Trump quer expulsar os palestinianos de Gaza, e o Parlamento Europeu não toma posição?

Senhora Deputada Ana Catarina Mendes, 

Fez referência na sua intervenção à situação na Palestina e na Faixa de Gaza e queria colocar‑lhe uma pergunta precisamente sobre isso. Ouvimos há poucos dias as declarações do presidente norte‑americano, Donald Trump, dizer que pretende comprar e ocupar a Faixa de Gaza, expulsar os palestinianos, impedir o seu regresso e encontrar um sítio qualquer por onde possam ser empurrados à força. 

A política do BCE satisfaz a banca mas arruína a vida do povo

Senhora Lagarde. 

A sua política de combate à inflação a partir do Banco Central Europeu é errada, é injusta e tem de ser alterada. É errada porque quer combater a inflação, esmagando o poder de compra do povo em vez de intervir nos preços. É injusta porque arruína a vida dos trabalhadores e das pequenas e médias empresas, mas garante lucros escandalosos aos bancos e aos grupos económicos.

As prioridades do próximo orçamento plurianual da UE devem ser a coesão, a resposta aos problemas sociais e o apoio aos sectores produtivos

Senhor Comissário, queria começar por perguntar-lhe qual é a perspectiva de que vai partir a Comissão relativamente à possibilidade real de um aumento do orçamento plurianual, portanto do Quadro Financeiro Plurianual. E para lá da discussão que terá que ser feita e que já aqui nos deixou indicação disso.

O combate à desertificação exige soluções para problemas ambientais e sociais

Senhor Presidente, o problema da desertificação é um problema ambiental ou climático, mas é essencialmente um problema da relação do ser humano com a natureza, é um problema humano, social e económico.

As conclusões da COP16 contêm muitos dos elementos relevantes para o debate sobre o combate à desertificação, mas revelam também as muitas dificuldades que é preciso ainda superar.

Na tragédia de Valência há lições úteis sobre a lei dos solos

Senhor Deputado, o Governo de Portugal avançou recentemente com uma lei chamada Lei dos Solos, que tem como objectivo permitir a construção em solos onde até hoje essa construção não era permitida.

Esta decisão, naturalmente, favorece a especulação imobiliária, mas cria também problemas de desordenamento do território.

O que a extrema-direita direita tem para oferecer é ódio aos imigrantes e desprezo pelas condições de vida dos trabalhadores

Sra. Deputada, a Sra. fez uma intervenção de ódio contra os imigrantes e de desprezo pelas dificuldades que as jovens famílias têm que não lhes permitem tomar a decisão de ter filhos. E a pergunta que lhe faço é simples, a extrema-direita tem mesmo alguma solução para algum problema da sociedade?

A extrema-direita consegue apresentar uma proposta, uma solução que não seja de ódio contra outros, que não seja de desprezo pelas dificuldades dos povos?