União Europeia

O orçamento da UE não tem os direitos e interesses dos povos como prioridade

O Parlamento Europeu pretende reverter os cortes feitos pelo Conselho Europeu no orçamento da União Europeia mas não reverte as opções erradas que estão na sua base.

Este orçamento vai ao encontro dos interesses dos grandes grupos económicos e dos desejos do complexo industrial militar mas ignora os problemas dos trabalhadores e dos povos.

Esses problemas podem ainda ter alguma consideração a partir das propostas que apresentámos.

A cumplicidade da UE com Israel não é aceitável

As conclusões do Conselho Europeu e o título deste debate espelham a dualidade de critérios da União Europeia e a sua cumplicidade com Israel.

Sim, o ataque a forças das Nações Unidas deve ser condenado.

Sim, esse ataque constitui uma grave violação do direito internacional.

E sim, ele foi feito por Israel.

Recente decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia sobre os Acordos Comerciais da UE com o Reino de Marrocos

Foi, a 4 de Outubro, dada a conhecer a decisão do TJUE, relativamente aos processos [C-778/21P e C-798/21P] e [C-779/21P e C-799/21P], indeferindo os recursos interpostos pela Comissão e o Conselho contra os acórdãos do Tribunal Geral (respectivamente EU:T:2021:640 e EU:T:2021:639), relativos aos Acordos Comerciais entre a UE e o Reino de Marrocos, com incidência específica sobre produtos de pesca e agrícolas.

Sobre as empresas sedeadas em Estados-Membros da UE que exploram recursos em territórios do Sara Ocidental

Foi recentemente conhecida a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), relativamente aos processos [C-778/21P e C-798/21P] e [C-779/21P e C-799/21P], indeferindo os recursos interpostos pela Comissão Europeia e o Conselho da União às decisões dos acórdãos do Tribunal Geral de Setembro de 2021 (respectivamente EU:T:2021:640 e EU:T:2021:639), relativos aos Acordos Comerciais entre a União Europeia e o Reino de Marrocos.

Deputado do PCP João Oliveira questiona Elisa Ferreira sobre restrições orçamentais, fundos do PRR e garantia para a infância

O Instrumento de Assistência Técnica sucedeu ao Programa de Apoio às Reformas Estruturais, que não deixou boas lembranças no nosso país. Esse programa esteve associado ao condicionamento das decisões nacionais e à imposição de políticas anti-sociais de muito má memória.

Discutir soluções para o custo de vida e recusar as imposições orçamentais

O inquérito pós-eleitoral feito pelo Parlamento Europeu mostrou que a principal preocupação dos povos é o custo de vida.

Este Parlamento deveria estar a discutir as soluções para esse problema mas nenhum outro grupo político aceitou fazer esse debate.

Rejeitar o Céu Único Europeu, defender a soberania sobre o espaço aéreo

É certo que esta nova versão de Regulamento do Céu Único Europeu não vai tão longe como a posição que o Parlamento Europeu havia aprovado, com o que representava de ataque sem equívocos à soberania nacional, numa abordagem abertamente mercantilista e de liberalização ainda maior do sector aéreo, visando a sua concentração e centralização.

O Mercado Único não serve ao desenvolvimento económico nem à justiça social

Visto a partir do conselho de administração de uma multinacional, o aprofundamento do Mercado Único pode parecer um filão.

Visto a partir da realidade dos trabalhadores e dos povos, das MPME, das possibilidades de desenvolvimento de um país como Portugal, o aprofundamento do mercado único é um fardo pesado que nos arrasta para o fundo.

"Enquanto choverem bombas em Gaza este debate será sempre urgente e imprescindível!" - Presidente do Parlamento Europeu rejeita debate sobre Gaza

Senhora Presidente,

Quero expressar o meu total desacordo com a sua decisão discricionária de recusar, sem justificação, o debate que propusemos sobre o agravamento da situação humanitária na Faixa de Gaza na sequência das declarações do Coordenador Especial da ONU para o Processo de Paz no Médio Oriente.

Na quinta-feira, a ONU declarou que mais de um milhão e oitocentos mil palestinianos enfrentam fome extrema!

PCP questiona sobre os impactos das novas regras da governação económica no Orçamento do Estado

O deputado do PCP no Parlamento Europeu, João Oliveira, questionou a Comissão sobre os impactos no Orçamento do Estado das novas regras da Governação Económica da UE, bem como sobre a transparência da metodologia utilizada pela Comissão Europeia para avaliar a dívida pública.