Soberania, Política Externa e Defesa

Sobre a intervenção do Presidente da Ucrânia na Assembleia da República

O PCP reafirma a necessidade de realizar todos os esforços no sentido da paz, contra a escalada da guerra, e é esse o papel que Portugal e as suas instituições devem assumir.

Pela paz! Não à instrumentalização da Assembleia da República e à instigação da guerra

O PCP reafirma a sua posição de defesa dos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional e de condenação de todo um caminho de ingerência, violência e confrontação, do golpe de Estado de 2014, promovido pelos EUA na Ucrânia, que instaurou um poder xenófobo e belicista, da recente intervenção militar da Rússia na Ucrânia e da intensificação da escalada belicista dos EUA, da NATO e da União Europeia.

For peace! No to the instrumentalization of the Assembly of the Republic and the instigation of war

The PCP reaffirms its stand of upholding the principles of the United Nations Charter and

international law and condemning a whole path of interference, violence and confrontation, the 2014 coup d'état, promoted by the US in Ukraine, which established a xenophobic and warmongering power, the recent Russian military intervention in Ukraine and the heightening of the warmongering escalation by the US, NATO and the European Union.

Pela Paz, contra a instrumentalização da Assembleia da República para a escalada da guerra

Sobre a proposta da realização de uma sessão com o Presidente da Ucrânia na Assembleia da República.

A realização de sessões com intervenção de chefes de estado na AR, ao longo dos últimos anos, têm sido muito limitadas e têm sido sempre na sequência da realização de visitas institucionais ao nosso País, que neste caso concreto não ocorre.

Prioridade às medidas para combater o aumento dos custos de vida

O PCP deu nota na conferência de líderes da Assembleia da República da prioridade que dá ao agendamento das suas iniciativas para combater e travar o aumento do custo de vida. É uma questão que continua a afectar os trabalhadores e o povo. Apresentámos várias propostas quer para regular preços máximos de combustiveis, quer para reduzir o IVA e o ISP da energia e dos combustíveis, mas também propostas com o objectivo de aumentar a produção nacional em particular nos produtos agro-alimentar.

Declarações do patrão da Ryanair são mais uma provocação e acto de guerrilha mediática

As declarações do patrão da Ryanair constituem mais uma provocação e um acto de guerrilha mediática que merecem repúdio e indignação e não a subserviência a que voltamos a assistir. Este novo ataque à TAP e à soberania nacional ao exigir apoderar-se das slots, das posições que a TAP detém no Aeroporto de Lisboa, é mais um exemplo do que é a prática das multinacionais: aproveitar a crise pandémica para tentar obter novas vantagens e lucros.