Intervenção de João Ferreira, membro da Comissão Política do Comité Central e vereador na CM Lisboa , Encontro Nacional do PCP sobre eleições e a acção do Partido

Eleições Legislativas, uma batalha de todos os eleitos

Eleições Legislativas, uma batalha de todos os eleitos

Camaradas,

As eleições legislativas são uma batalha de todo o coletivo partidário.

Mas há quem tenha nela uma responsabilidade especial: é o caso dos eleitos da CDU – todos eles, sem exceção – de norte a sul, do interior ao litoral, no continente e nas ilhas. Todos e cada um dos mais de dois mil eleitos da CDU têm um papel destacado a desempenhar nesta batalha.

São mais de 1400 eleitos nas Assembleias de Freguesia, 112 Juntas de Freguesia de presidência CDU e respetivos eleitos. Mais de 500 eleitos nas Assembleias Municipais, quase 150 nas Câmaras Municipais, 19 Câmaras de presidência CDU. Seis eleitos na Assembleia da República, dois deputados ao Parlamento Europeu, um eleito na Assembleia Legislativa Regional da Madeira e, esperemos, dentro de três semanas, eleger também nos Açores.

Imaginem, camaradas e amigos, o que pode fazer, até onde pode chegar, este imenso conjunto de eleitos.

Eles são a cara da CDU junto das populações. São a voz das populações nas instituições. Uma voz indispensável e insubstituível, também neste momento crucial.

Eles assumem, constroem e concretizam, na sua ação quotidiana, o projeto transformador da CDU. Dão corpo aos princípios que a norteiam – do trabalho, da honestidade e da competência. São mulheres e homens vinculados aos valores e ideais de Abril, que projetam no presente e no futuro das suas terras, no presente e no futuro do país.

Até 10 de março, os eleitos da CDU são chamados a um esforço diário, de esclarecimento, de informação, de sensibilização, de argumentação e de mobilização para o voto na CDU. Junto das populações, dos trabalhadores, da juventude, dos reformados e pensionistas, dos pequenos empresários. Nas ruas, nas empresas e locais de trabalho, nas escolas, nas universidades, nos centros de saúde, nos transportes públicos, no comércio local, nos mercados, nas grandes superfícies e centros comerciais, nos correios, nos lares e centros de dia, nos bairros.

Se tantas vezes percorremos estes locais – mesmo quando não há eleições – temos de lá estar agora que há eleições, para dizer àquelas pessoas que é hora de com o seu voto ajudarem a transformar as suas vidas, que esta é uma oportunidade que não devem desperdiçar, que as justas queixas que tantas vezes lhes ouvimos, e que apoiámos, devem ter como resposta consequente o apoio à CDU, o voto na CDU!

Nas intervenções institucionais, nas conversas mais ou menos formais, nas redes sociais, reais e virtuais, as eleições não podem ficar à margem daquilo que os eleitos têm para dizer às populações. É hora de dizer que basta de injustiças! Há uma responsabilização a fazer pelos problemas e dificuldades sentidas. Pelo bloqueio das soluções. Há que fazer da ação concreta da CDU em cada local e em cada frente um exemplo daquilo é possível e necessário, perante a atual situação do país, para melhorar a vida de cada um.

Se a CDU é uma força diferente daqueles que são todos iguais, é também na ação dos seus eleitos que isso se consubstancia.

No exemplo de palavra, de quem não têm duas caras, nem age ao sabor do vento ou das conveniências do momento.

No exemplo de dignidade, de quem está na política para servir e não para se servir, de quem não se afunda em lamaçais de promiscuidade entre política e negócios, onde fermenta a corrupção.

No exemplo de confiança, de quem está seguro do valor das nossas propostas, da justeza das nossas causas, do alcance transformador do nosso projeto e da força que o povo tem para tornar tudo isto realidade.

De quem não se atormenta com sondagens ou sentenças que confundem desejos com realidade.

A realidade, essa, é aquela que hoje construímos! À medida dos desejos e aspirações que havemos de cumprir!

Mãos à obra!

Viva o Encontro Nacional!
Viva a CDU!
Viva o Partido Comunista Português!