União Europeia

As declarações do Governador do Banco de Portugal e da Ministra de Estado e das Finanças sobre o caso BES

Sr.ª Presidente,
Sr. Secretário de Estado,

No dia 8 deste mês, o Governador do Banco de Portugal, bem como a Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças, negaram categoricamente qualquer comunicação entre o Estado português e a Comissão Europeia, a DGCOM, a autoridade da concorrência europeia sobre o caso BES, ocorrida no dia 30.

Orçamento de empobrecimento, exploração e desastre nacional

No debate que se vai desenrolar em torno da proposta de Orçamento do Estado para 2015, o PCP confrontará o governo e os partidos que sustentam as políticas de direita, PSD/CDS/PS, com a continuação e agravamento das política de saque aos trabalhadores e ao povo, de favorecimento do grande capital, de continuação do ataque às funções sociais do estado, de afundamento económico e social do país.

"Este é um orçamento de empobrecimento, de exploração e de desastre nacional que tem de ser derrotado"

Na reacção após a entrega da proposta de Orçamento do Estado para 2015, Paulo Sá afirmou que este é o orçamento da continuação da política da troika, de empobrecimento dos trabalhadores, dos reformados e pensionistas, dos jovens e dos desempregados, de favorecimento do grande capital, de continuação do ataque às funções sociais do estado.

"Recusar esta proposta do PCP significa insistir no caminho que nos tem afundado"

No encerramento do debate em torno do Projecto de Resolução do PCP que propõe a renegociação da dívida, a preparação do país para a saída do euro e o retomar do controlo público da banca, João Oliveira afirmou que recusar esta proposta do PCP significa recusar a libertação de Portugal dessas amarras que hoje aprisionam a esperança e as vidas dos portugueses e comprometem o nosso futuro, significa insistir no caminho que nos tem afundado e, irresponsavelmente, ignorar os riscos que corremos por deixarmos nas mãos de outros o nosso destino.

"A opção deste governo é rasgar sucessivamente os contratos com o povo português"

Intervenção de Bruno Dias no debate agendado pelo PCP sobre o Projecto de renegociação da dívida, preparação do país para a saída do euro e o retomar do controlo público da banca.
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(projeto de resolução n.º 1120/XII/4.ª)

Sr.ª Presidente,
Sr.as e Srs. Deputados:

"Para o PSD, vivemos no paraíso e não sabemos"

Intervenção de António Filipe no debate agendado pelo PCP sobre o Projecto de renegociação da dívida, preparação do país para a saída do euro e o retomar do controlo público da banca.
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(projeto de resolução n.º 1120/XII/4.ª)

Sr.ª Presidente,
Sr. Deputado Carlos Costa Neves,

PCP propõe a renegociação da dívida, a preparação para a saída do euro e o controlo público da banca

Na abertura do debate em torno do Projecto de Resolução do PCP que propõe a renegociação da dívida, a preparação do país para a saída do euro e o retomar do controlo público da banca, Paulo Sá afirmou que esta proposta aponta um rumo alternativo à atual política de exploração, empobrecimento e desastre nacional, que defende os interesses dos trabalhadores, do povo e do país e liberta o país dos seus atuais constrangimentos, abre caminho ao crescimento económico e ao progresso social.

Renegociar a dívida, preparar o País para a saída do Euro e retomar o controlo público da banca para abrir caminho a uma política soberana de desenvolvimento nacional

1. Romper com a política de direita, exigência e imperativo nacionais

Portugal é hoje um país mais desigual, mais injusto, mais dependente e menos soberano. É este o resultado de 38 anos de uma continuada política de direita, de reconstituição dos grupos monopolistas e reforço do seu poder, de financeirização da economia, de submissão aos interesses das grandes potências e de alienação de importantes parcelas da soberania nacional.

Sobre o novo Quadro Comunitário “Portugal 2020”

Exposição de Motivos

A cerca de um ano da finalização concreta do QREN e a poucos meses do início efetivo do novo período de programação financeira europeia (2014-2020), verificamos que Portugal, e várias das suas regiões, inclusivamente as mais desenvolvidas, não progrediram relativamente aos países e regiões mais ricas da Europa.