Posições Políticas

Comunicado do Comité Central do PCP, de 2 e 3 de Março de 2008

O Comité Central do PCP, reunido a 2 e 3 de Março de 2008, procedeu a análise da situação política e aos efeitos decorrentes da política de direita do governo PS que, passados três anos das eleições legislativas, conduziram a um País mais desigual, mais injusto, mais dependente e menos democrático.

Sobre o XVIII Congresso do Partido Comunista Português

1. O Comité Central fixou como local da realização do XVIII Congresso do Partido Comunista Português, marcado para os dias 29, 30 de Novembro e 1 de Dezembro de 2008, o novo espaço multiusos/Campo Pequeno, em Lisboa.

Mais de 50 mil na Marcha Liberdade e Democracia

A maré cheia que tingiu o Rossio de vermelho, com mais de 50 mil militantes comunistas e outros democratas o fizeram transbordar numa poderosa demonstração do seu empenho na defesa da liberdade e da democracia, não foi apenas o reafirmar da vitalidade do PCP. Foi também a confirmação, sem margem para dúvidas, de que os valores de Abril estão vivos e de que os comunistas e os outros democratas portugueses estão dispostos a lutar para os defender e aprofundar.

Estamos aqui para afirmarmos que exercemos a liberdade, defendemos o Portugal democrático para os trabalhadores, para a juventude, para o povo

Viva a Liberdade e a Democracia!

Viva a juventude de Abril!

Viemos aqui para afirmar os ideais de Abril, para afirmar a nossa vontade, a nossa força em defender os direitos políticos, económicos, sociais e culturais, os direitos democráticos restituídos ao povo português com a Revolução de Abril.

Marcha do protesto e do descontentamento perante as injustiças, aliados à determinação e à confiança na luta pela liberdade e democracia

Em intervenção no final da Marcha, Jerónimo de Sousa, disse: «Permitam-me que vos saúde. Que manifeste a minha admiração e alegria pelo nível e dimensão desta Marcha inédita, transformada numa torrente humana onde se sente o pulsar da inquietação face aos perigos e ameaças, do protesto e do descontentamento perante as injustiças, aliados à determinação e à confiança na luta pela liberdade e democracia. Admiração e alegria tanto mais sentidas quanto nos tempos que correm sopram os ventos avassaladores da ideologia dominante que nos convidam e empurram para o pântano do conformismo e fatalismo, da alternância sem alternativa, da interiorização nas consciências da ideia da inevitabilidade das injustiças e desigualdades, da negação de um Portugal desenvolvido e democrático que acreditamos ser possível com a vitória de Abril.»

Faleceu Maria Adelaide Dias Coelho Aboim Inglez

Faleceu ontem Maria Adelaide Dias Coelho Aboim Inglez. Nascida em 1932, em Castelo Branco, no seio de uma família antifascista, dedicou toda a sua vida à luta contra o fascismo e pela liberdade. Maria Adelaide aderiu ao PCP em 1953, tendo passado dez anos na clandestinidade.

Jerónimo de Sousa saúda Presidentes eleitos da República de Cuba e da República de Chipre

Ao tomar conhecimento da eleição de Raúl Castro para a Presidência do Conselho de Estado da República de Cuba e de Dimitris Christofias para a Presidência da República de Chipre, Jerónimo de Sousa, Secretário Geral do PCP, enviou a ambos os Presidentes eleitos mensagens de felicitações e votos de sucessos no exercício das altas responsabilidades de Estado que agora assumem.

Jerónimo de Sousa saúda Presidentes eleitos de Cuba e de Chipre

Ao tomar conhecimento da eleição de Raúl Castro para a Presidência do Conselho de Estado da República de Cuba e de Dimitris Christofias para a Presidência da República de Chipre, Jerónimo de Sousa, Secretário Geral do PCP, enviou a ambos os Presidentes eleitos mensagens de felicitações e votos de sucessos no exercício das altas responsabilidades de Estado que agora assumem.

Assembleia da cidade de Lisboa

No encerramento da Assembleia de Organização da Cidade de Lisboa do PCP, Jerónimo de Sousa chamou a atenção para os sobressaltos e os alertas que ultimamente vão surgindo sobre os perigos que decorrem para a democracia e agudização dos conflitos sociais e para os que, metendo os partidos todos no mesmo saco, querem desenterrar velhas concepções sebastianistas «como se isto fosse lá com alguns escolhidos e iluminados, com este ou aquele salvador» e não com outras políticas, nomeadamente no plano político, económico, social, cultural e de afirmação da soberania nacional.