Solidariedade com a Venezuela - Encontro Internacional de Partidos de Esquerda de Caracas

O PCP esteve representado no Encontro por Pedro Guerreiro, membro do Comité Central e da Secção Internacional.

A convite do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o PCP participou no Encontro Internacional de Partidos de Esquerda, que se realizou em Caracas, nos passados dias 19 e 20 de Novembro – encontro que antecipou a abertura dos trabalhos do I Congresso Extraordinário do PSUV.

No momento em que se assinalam cerca de dez anos sobre o inicio da Revolução bolivariana, o PCP teve a oportunidade de expressar as fraternais saudações dos comunistas portugueses ao PSUV, assim como a outras forças políticas - como o Partido Comunista Venezuelano – que erigem dia-a-dia esta Revolução. O PCP reafirmou ainda a sua solidariedade activa, firme e não de hoje, para com a América Latina, tão mais importante quando recrudescem as ameaças do imperialismo.

No Encontro, o PCP sublinhou a importância desta Revolução, assim como da Revolução cubana e de outros importantes processos progressistas na América Latina, para os trabalhadores e os povos, demonstrando que, num quadro desfavorável de correlação de forças ao nível mundial e face a enormes e sérios perigos, ameaças e dificuldades, são possíveis reais desenvolvimentos da luta progressista e mesmo revolucionária, que apontam como alternativa o socialismo.

No Encontro foi amplamente denunciado que face ao aprofundamento da crise do capitalismo – cujo carácter estrutural e sistémico é cada vez mais evidente -, o imperialismo ensaia uma perigosa «fuga em frente». A par de uma nova onda de exploração e de concentração do capital, o imperialismo projecta o militarismo, criando novas frentes de ingerência e de desestabilização, consolidando a NATO e fortalecendo a militarização da União Europeia.

Neste quadro, o Encontro apontou como prioridade e linha fundamental de intervenção a luta pela paz, contra a guerra, contra a IV Frota e as bases militares dos EUA - nomeadamente as agora instaladas na Colômbia que representam uma ameaça para toda a América Latina -, contra a NATO, a solidariedade com os povos que resistem à ocupação e agressão imperialista, o que exige e coloca como uma necessidade o fortalecimento e alargamento da frente anti-imperialista.
No encontro foram apresentadas propostas no sentido de avançar e de examinar caminhos que levem a uma maior e regular cooperação e coordenação entre as forças de esquerda e progressistas.

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