Trabalhadores

PCP questiona governo sobre a Portway e Autoeuropa

O PCP questionou o governo na audição do Secretário de Estado do Emprego, sobre o agravamento da precariedade e o despedimento colectivo na Portway, bem como sobre a situação dos trabalhadores do Parque Industrial da Autoeuropa.

"O que custa a PSD e CDS é a devolução ao povo do que lhes foi roubado"

No encerramento do debate sobre o Estado da Nação, João Oliveira afirmou que "o que custa a PSD e CDS é que a influencia do PCP nesta composição da Assembleia da República, tenha permitido contra a vontade destes partidos, devolver salários, pensões e a sobretaxa, feriados, 35 horas, complementos de pensão, apoiar os desempregados, a gratuitidade dos manuais escolares e ainda hoje a melhoria das regras da renda apoiada."

"O investimento público é um factor de crescimento económico e de criação de emprego"

No debate sobre o Estado da Nação, Bruno Dias afirmou que "a drenagem de recursos para os encargos com uma divida insustentável, em grande parte ilegítima, e pelos apoios e benefícios fiscais ao grande capital, está a traduzir-se em níveis muito baixos de investimento público que é indispensável para impulsionar a actividade económica, ampliar a capacidade produtiva nacional e criar emprego."

Portugal precisa de se libertar das amarras que impedem o seu desenvolvimento

No debate sobre o Estado da Nação, o PCP afirmou a necessidade de Portugal dotar-se dos meios e dos instrumentos para vencer o atraso e o subdesenvolvimento, a dependência e a actual vulnerabilidade, enfrentando a União Europeia, que condiciona a nossa capacidade de produzir, a nossa liberdade de distribuir a riqueza criada, a nossa capacidade e a nossa liberdade de escolhermos o caminho que, enquanto povo, queremos seguir.

"Afirmar a soberania e a necessidade de nos libertarmos dos constrangimentos da UE"

Na abertura do debate sobre o Estado da Nação, Jerónimo de Sousa afirmou que "temos de combater e rejeitar as já anunciadas sanções ao nosso país, com clareza, com determinação, não com verbalismos mas sim com coragem, muita coragem em defesa do interesse nacional e da nossa soberania."

"Viver de pé numa Nação que queremos soberana com um povo que tem o direito a determinar o seu futuro!"

No debate sobre o Estado da Nação, Jerónimo de Sousa afirmou que "o estado da Nação é hoje também o de um País que vê ainda mais ameaçado o indeclinável direito a decidir sobre o seu próprio futuro. Um País que precisa de fazer grandes e urgentes opções para assegurar os interesses do povo português, o seu desenvolvimento, a soberania e independência nacionais. A opção entre continuar o arrastado caminho dos últimos anos que nos tem conduzido ao empobrecimento ou encetar um novo rumo com outra política, em ruptura com a política de direita e com a submissão à União Europeia e ao Euro. "

"As ameaças à Segurança Social são os baixos salários, o desemprego e a precariedade"

No debate em torno das questões relacionadas com a Segurança Social, Diana Ferreira afirmou que "o que ameaça a Segurança Social e as condições de vida dos trabalhadores e do povo, é o modelo económico assente em baixos salários, que recorre ao desemprego e à precariedade como instrumentos para a sua concretização. É indissociável da defesa do carácter público, universal e solidário da Segurança Social, fundamental para a garantia de uma sociedade mais justa e mais solidária."

"A alternativa ao desemprego e à precariedade é o emprego com direitos, e essa é a luta que continuaremos a travar"

No debate em torno da precariedade, Diana Ferreira afirmou que "não podemos falar do desemprego sem falar daquela que foi a destruição do nosso aparelho produtivo, do que significou de destruição de postos de trabalho e de perda de riqueza para o país; sem falar das criminosas privatizações em sectores estratégicos nacionais que, além de colocarem em causa a soberania nacional, significaram despedimentos, precariedade e baixos salários, por isso importa garantir emprego com direitos e a necessária protecção social aos desempregados, valorizar o trabalho e os trabalhadores, valorizar os salários e apostar na produção nacional."

PCP realiza Audição Pública sobre os doentes crónicos

De acordo com os dados da Direcção Geral de Saúde, contidos no relatório a Saúde dos Portugueses, perspectiva de 2015, e tomando o critério da morbilidade, “85% da carga da doença corresponde a doenças crónicas”, “ 9% a lesões e 6% a outras condições”. Os doentes crónicos confrontam-se com graves problemas e entraves, desde logo decorrentes da ausência de definição de doença crónica, assim como no acesso aos cuidados de saúde, nos apoios sociais e nos locais de trabalho.

"A escola deve ser um instrumento que contribui para a emancipação de cada ser humano"

No debate em torno das políticas educativas, Miguel Tiago afirmou que "a grande diferença é que a vossa ideologia, de PSD e CDS, é a da utilização da escola como um instrumento para reproduzir e acentuar assimetrias, para agravar a exploração, para permitir que os filhos dos trabalhadores nunca deixem de ser explorados e que os filhos dos actuais ricos possam ser quem explora os futuros trabalhadores."