O relatório defende o aumento da relevância da UE em termos de política externa na cena mundial, assumindo esta um papel cada vez mais participativo e interventivo e relevante, na promoção daqueles que entende como valores europeus, a promoção da democracia e dos direitos humanos. Pelo contrário, a prática demonstra a crescente militarização da UE e securitização das suas políticas, promovendo a ingerência e intervenção em países soberanos como forma de promover o controlo de regiões e bens.
Entendemos que este relatório pelo que apresenta é completamente contrário a uma saudável, pacífica e solidária convivência entre os povos, ao respeito da sua soberania e à não ingerência nos assuntos internos dos Estados, ao respeito pela Carta e princípios Fundamentais da ONU e ao direito internacional acrescente-se.
Estamos contra a subordinação da política externa de Portugal aos interesses da acção externa da União Europeia. Entendemos que Portugal e os princípios orientadores da sua política externa devem ser orientados pelos princípios fundamentais defendidos no artigo 7.º n.º 1 da nossa Constituição.
Votámos contra