Declaração de voto de João Pimenta Lopes no Parlamento Europeu

Sobre as Empresas de segurança privada

O relatório apresenta uma visão inaceitável dos limites de intervenção das empresas de segurança privada e da relação que com elas os estados e autoridades públicas podem estabelecer
A regulação que o relatório apresenta, não visa impedir a propagação de empresas de mercenários, antes permitir a intervenção em militar em conflitos, como aliás já vem acontecendo, ideia que rejeitamos. Tal como rejeitamos a ideia de complementaridade destas empresas aos exércitos nacionais, ou a lógica de privatização da Segurança e da Defesa que não é um negócio antes é uma competência soberana de cada Estado.
Rejeitamos igualmente qualquer cooperação entre Serviços de Inteligência e Organizações de Segurança Nacional e Empresas de Segurança Privada, ou o uso de dinheiro público para financiar empresas de segurança privada.
Um inaceitável alinhamento e legitimação destas sociedades de mercenários, com o que são as políticas securitárias e militaristas da União Europeia, expressão do seu cariz bélico e agressor, consagrados na Política Comum de Segurança e Defesa.
Só poderíamos contra.

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