Intervenção de João Pimenta Lopes no Parlamento Europeu

Sobre o aumento da violência neofascista na UE

Não ignoramos as causas e o caldo em que se alimentam as forças de extrema-direita e fascistas.
A União Europeia que invoca cinicamente a preocupação ante esse avanço, é a mesma que apoiou e continua a apoiar o golpe fascista na Ucrânia, que imprime uma natureza exploradora e xenófoba na sua política migratória, a mesma que promove e aprofunda as políticas que atacam direitos sociais, laborais e a soberania dos estados, a mesma que impõe ameaças, chantagens e sanções contra os Estados e os seus povos.
As políticas de direita da união europeia, implementadas pela direita e social democracia, não se distinguem, nos objectivos, do que defendem as forças reaccionárias: aumentar a opressão, exploração e a concentração da riqueza, garantir a manutenção de uma ordem social iníqua, a do capitalismo.
O fascismo, criação do capitalismo, tem hoje uma inquietante expressão institucional em parlamentos e governos na união europeia.
O firme combate às forças de extrema-direita e fascizantes exige que não se branqueiem as políticas que lhes abrem caminho!

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