Esta resolução é uma repetição das recorrentes operações de branqueamento da violenta ocupação e opressão israelita sobre o povo palestino. Partindo do princípio de que houve um "conflito" entre duas partes, congratula-se com o "cessar-fogo" e mistifica o que realmente se passou e se passa na Palestina: a continuada ocupação e agressão, os recorrentes massacres, a violação sistemática dos acordos assinados e das resoluções da ONU relativamente à Palestina e ao povo palestiniano e a manutenção da política de apartheid por parte das autoridades e do exército israelita. Mais, minimiza a agressão israelita e as suas causas e condena o legítimo direito do povo palestiniano à resistência. Branqueia a responsabilidade de Israel pela morte de mais de duas dezenas de mortos, incluindo civis e crianças e dirigentes políticos vítimas de assassinatos selectivos, assim como os ataques com mísseis israelitas contra território sírio. Branqueia a actuação das principais potências imperialistas, nomeadamente os EUA e países da UE e as monarquias ditatoriais da região na desestabilização de toda a região.
A criminosa escalada de violência de Israel não pode ficar impune. Evidentemente, votámos contra.