Na última comunicação sobre a Análise Anual do Crescimento para 2015, lançada em Novembro de 2014, a Comissão Europeia apresentou Portugal como um exemplo de país que aplicou “reformas estruturais eficazes” ao nível das reformas no mercado de trabalho levadas a cabo entre 2011-2013.
Esta semana o Comissário Moscovici afirmou que em Portugal permanecem riscos importantes, como o elevado nível de dívida e de desemprego, o que levaria a Comissão a colocar Portugal na categoria de desequilíbrios excessivos, com necessidade de acções de vigilância permanente.
Assim, perguntamos à Comissão:
- O que se alterou de forma tão substancial, entre Novembro e Fevereiro, na situação do problema do desemprego em Portugal?
- Não considera que as medidas que a Comissão preconiza para a redução da dívida portuguesa – que não se tem registado – não são as mesmas que têm levado ao aumento do desemprego?