Notificação à CE da resolução do BES, origem e fundamento do processo aberto em 30 de Julho de 2014

O deputado do PCP João Ferreira questionou hoje a Comissão Europeia sobre a data em que recebeu a notificação sobre a utilização de fundos públicos para a resolução do BES e porque razão e com que fundamento foi aberto um processo na DGComp a 30/07/2014
Face a notícias recentes, a resolução do Banco Espírito Santo (BES) teve início formal dois dias antes da suspensão das acções do banco em bolsa, o que é confirmado pela informação disponível no sítio da Direcção-Geral da Concorrência.
No período que decorreu entre 30/07/2014 e 01/08/2014, data em que a negociação das acções do BES foi suspensa pela CMVM, as acções do BES perderam 65% do seu valor em bolsa.
Neste período, muitos investidores perderam o seu dinheiro enquanto outros o puseram a salvo – grandes investidores que venderam grandes quantidades de acções que tinham acabado de adquirir – o que tem alimentado as suspeitas de fuga de informação e de práticas de crime de “inside trading”.
Perante a gravidade desta situação, o deputado João Ferreira solicitou à Comissão que o informe, com carácter de urgência (a CE terá de responder no prazo máximo de 3 semanas a contar desta data), sobre a data em que recebeu a notificação sobre a utilização de fundos públicos para a resolução do BES, quais os termos dessa notificação e quem a fez e, ainda, porque razão e com que fundamento foi aberto um processo na DGComp a 30/07/2014

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