Estratégia de Segurança Interna da UE (ESI)

A referência a que, "desde a instauração da actual ESI, surgiram novas ameaças para a segurança", citando os exemplos da cibersegurança, do tráfico de seres humanos, da luta contra o terrorismo e questões interligadas, assim como da criminalidade organizada, do branqueamento de capitais e da corrupção constitui a prova do falhanço das orientações políticas da maioria do PE e das responsabilidades desta mesma estratégia no período que agora termina.
É necessário desmentir a versão hipócrita do problema da segurança que, sendo importante, mais não visa do que escamotear responsabilidades próprias. Um dos exemplos é o do tráfico de seres humanos, realidade que continua a constituir um drama para milhares de seres humanos e em particular para os imigrantes que se veem empurrados para as mãos de organizações criminosas pelas políticas repressivas e criminalizadoras da UE. Outro exemplo é o do problema de cidadãos de Estados Membros da UE que viajam para zonas de conflito e ingressam em organizações terroristas, o que serve para camuflar o apoio a essas organizações terroristas através do fornecimento de armas, treino e financiamento, visando a desestabilização da Síria. Esta resolução confirma que os problemas de segurança nunca serão resolvidos pelos mesmos que não só o provocaram como estão a preparar políticas que os agravarão.

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