Não há estratégia de desenvolvimento regional credível e efectiva para as zonas industriais na base da persistência das actuais políticas.

A política de coesão, à qual nunca foram atribuídos os recursos suficientes, situação que se vai agravar com o próximo Quadro Financeiro Plurianual, está muito longe de compensar os efeitos das políticas comuns, na desindustrialização e destruição de importantes sectores produtivos, em especial nos países da periferia.

Esta é a razão da dependência, dos crónicos défices e da dívida com que estes países estão confrontados. Situação que se agravou com a União Económica e Monetária.

Mais do que de parcos paliativos que tomam como uma inevitabilidade este processo de desindustrialização, são necessárias estratégias de desenvolvimento endógeno que potenciem a utilização sustentável dos recursos de cada região e o fortalecimento dos seus sectores produtivos.

Estratégias cuja implementação deve ser devidamente apoiada pelo orçamento da UE. E que exige uma ruptura com as políticas neoliberais que dão suporte ao processo de integração capitalista.