São as políticas de ingerência e agressão dos EUA, NATO e União Europeia que estão na origem dos conflitos no Médio Oriente e Norte de África.
Políticas que não hesitam em financiar e promover forças extremistas, em realizar contractos milionários de venda de armas a ditaduras como a da Arábia Saudita com vista ao domínio económico e geopolítico daquelas regiões.
Essa é a razão de fundo do êxodo em massa de milhões de pessoas que chegam ao continente europeu, fugindo da fome, da miséria, da guerra e da morte.
Pugnasse este parlamento pela defesa dos direitos humanos, e condenaria sem tibiezas a resposta a esta realidade. Os muros, as legislações fascistas de humilhação dos refugiados, o conceito da Europa Fortaleza, o financiamento a estados vizinhos para conterem a vagas de refugiados em autênticos campos de concentração, são a marca da brutalidade e desumanidade da UE. Àqueles que conseguem sobreviver a tanta “solidariedade” resta-lhes condições miseráveis de acolhimento que precedem um repatriamento compulsivo.
A História condenará aqueles que agora calam ou apoiam estas políticas.