Há muito que a participação do presidente do BCE no chamado “Grupo dos Trinta” é questionada. Este grupo consiste num clube exclusivo que reúne
altos responsáveis políticos (em funções ou não) e os líderes dos grandes grupos financeiros e dos principais bancos europeus supervisionados pelo
BCE. Controlado pela alta finança mundial, o Grupo dos 30 tem como a mesma agenda política que instituições como JP Morgan, UBS ou Goldman Sachs, entre outras. A promiscuidade entre legisladores, supervisores e bancos é gritantee faz do Grupo dos 30 um caso paradigmático no mundo dos lóbis.
Por estas razões, em julho de 2018, a Provedoria de Justiça Europeia recomendou a suspensão da participação do presidente do BCE e de membros dos
seus órgãos de decisão no Grupo dos 30.

Pergunto ao presidente do BCE como avalia as conclusões do inquérito da provedora europeia de justiça.
Pergunto se tenciona seguir as suas recomendações, designadamente em termos do registo de transparência e de abdicar da sua participação como membro efetivo no G30.