Intervenção de Carlos Carvalhas, membro do Comité Central, XVII Congresso do PCP

Saudação de Carlos Carvalhas no final dos trabalhos do XVII Congresso

Camaradas e amigos:

Apenas umas muito breves anotações neste final do nosso XVII Congresso.

Para reafirmar que os obreiros deste Congresso foram todos os membros do Partido que de alguma forma contribuíram para a sua preparação e realização e todos os delegados que exercendo a sua soberania de decisão e liberdade de voto aprovaram a nova Resolução Política, as emendas estatutárias e elegeram o novo Comité Central do nosso Partido.

Para sublinhar o que também se evidenciou neste Congresso: o papel decisivo do PCP na sociedade portuguesa em defesa dos trabalhadores, do povo e do país, em defesa da democracia e da soberania nacional e que tem como factor essencial a sua estreita ligação, com as massas populares, os seus problemas e as suas justas aspirações e reivindicações.

O XVII Congresso mostrou um Partido vivo, combativo, insubmisso, preocupado com a situação actual, querendo fazer mais e melhor, com ideias para o futuro, confiante, ligado à vida, dando uma grande expressão às aspirações e reivindicações da juventude, da intelectualidade, das mulheres, dos micro pequenos e médios empresários, evidenciando também a empenhada e confiante intervenção da JCP no seio da juventude portuguesa, que aqui nos expressou com alegria que “o sonho tem Partido” e que esse partido é o Partido Comunista Português!

Para enfatizar que o nosso Partido, partido de causas e convicções, se mantém serenamente consciente das suas responsabilidades para com o povo e o país e que, havendo à partida naturais diferenças de opinião sobre ou tal ou tal resposta ou solução, o nosso Congresso deu uma importante contribuição para a nossa coesão e unidade de pensamento e acção.

O nosso XVII Congresso tomou importantes decisões que se exprimem também na renovação e rejuvenescimento com a eleição de dezenas de novos camaradas para o Comité central, que elegeu por sua vez novos camaradas para os organismos executivos e um novo Secretário-geral, o camarada Jerónimo de Sousa, cuja assunção de novas responsabilidades contará com a confiança do nosso colectivo partidário.

O Partido vai continuar a contar com o empenho e a militância dos camaradas que agora cessam funções entre os quais se inclui, com naturalidade, o ex-Secretário-geral.

Estou certo que transmito o sentir do colectivo partidário expressando à nova Direcção, aos seus organismos executivos e ao camarada Jerónimo de Sousa, os votos de êxitos e do melhor trabalho nas difíceis tarefas e lutas que todos, sublinho todos, vamos enfrentar, por que eles serão muito mais do que êxitos do nosso Partido, serão êxitos para o nosso povo, para a democracia, e o nosso país.

Este foi o Congresso do Partido, que sempre foi, é e continuará a ser comunista, por vontade dos seus militantes.

O Partido Comunista Português!

Viva o XVII Congresso!

  • XVII Congresso do PCP
  • XVII Congresso do PCP