Recrudesceu a ofensiva das forças golpistas e fascistas região do Donbass, uma vez mais recorrendo a armamento pesado, incluindo bombas de fragmentação e lançadores múltiplos de roquetes e fósforo branco, bombardeando várias cidades da autodenominada República Popular de Lugansk, incluindo escolas, estruturas públicas, habitações, um hospital, autocarros. Os esforços e propostas para a resolução pacífica do conflito chocam com as provocações e a determinação dos golpistas em prosseguir as arremetidas criminosas, apesar do fracasso militar.
Segundo o último relatório da missão de observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, nos postos de controlo de Gukovo e Lugansk não foram observados quaisquer movimentos militares a partir da Federação Russa para a Ucrânia, desmentindo as alegações do regime golpista relativamente à presença de forças militares russas em território ucraniano.

Pergunto ao Conselho:

1. Vai cessar o apoio ao regime golpista e defender a retirada das suas forças do Donbass?

2. Defende o reconhecimento do estatuto de força beligerante à resistência popular, contribuindo para um processo de paz real e inclusivo?

3. Reconhece o direito fundamental à resistência em casos como na Ucrânia, onde o povo tem sido vítima de uma forte repressão pelas forças ultranacionalistas, fascistas e neonazis?