Internacional

Encontro de Partidos de Esquerda da Europa «A questão social, a esquerda e o actual momento europeu»

A convite do Partido Comunista Português realizou-se no dia 5 de Setembro em Almada (no Convento dos Capuchos) um encontro de partidos comunistas e outros partidos de esquerda da Europa com o tema “ a questão social, a esquerda e o actual momento europeu” em que participaram o Partido do Socialismo Democrático da Alemanha, o Partido Comunista da Bohémia e Morávia, o Partido Progressista do Povo Trabalhador - Chipre, o Partido Comunista da Eslováquia, a Esquerda Unida de Espanha, o Partido Comunista Francês, o Partido Comunista da Grécia, o Partido da Refundação Comunista de Itália, o Partido d

«Negócios»

Um dos aspectos mais inquietantes daquilo que se poderá chamar a mutação de padrões culturais e éticos resultante da guerra do Iraque é a indiferença, o estatuto de quase naturalidade que rodeia os negócios e lucros que ele proporciona. Nos anos 50-60, desenvolveu-se um intenso labor crítico sobre o que então se designou por «complexo militar-industrial» norte-americano, expressão de resto criada por alguém francamente insuspeito de «pecados» pacifistas: o próprio Presidente dos EUA, general Dwight Eisenhower.

Sobre o atentado em Bagdad

O PCP lamenta profundamente as mortes causadas pelo atentado hoje verificado em Bagdad contra as instalações da ONU, assim como lamentou e lamenta profundamente as numerosas mortes causadas pela agressão e ocupação norte-americana do Iraque que o PCP oportunamente condenou e que está na base da grave situação e das confrontações hoje existentes naquele país.

Este grave e sangrento acontecimento vem confirmar que uma verdadeira solução para o futuro do Iraque exige o fim da ocupação estrangeira e o estabelecimento da capacidade de decisão soberana do povo iraquiano.

«Tom do mercado»

Keinan, que vive em Israel, afirma que «o nível de receio dos cidadãos [norte-americanos] face a questões de segurança se sobrepõe a matérias de direito e liberdades civis, podendo marcar o tom do mercado».

O sr. Keinan acha que um futuro risonho se abre nos EUA aos industriais israelitas (a que pertence) de metralhadoras, cães treinados, raios laser e produtos similares. Com equipamentos testados nas invasões do Líbano, massacre de adolescentes armados com pedras, assassínios em Gaza, etc.

A propósito dos 58 anos das bombas sobre Hiroshima e Nagasaki - Para que as jovens gerações não esqueçam! Pelo Desarmamento Nuclear!

Durante muitos anos, a Humanidade evocará os dias em que, pela primeira vez, a bomba atómica foi usada pelo governo de um país contra o povo de um outro país, em que o governo dos EUA tomou a decisão de assim proceder bombardeando as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.

Tal decisão foi tomada com o pretexto de acelerar a rendição do imperialismo japonês quando este já estava derrotado.

«Feroz»

Estalinegrado foi há meio século. A ofensiva do Tet há trinta anos. A grande batalha de hoje foi em Mossul.

Duzentos soldados americanos da 101ª Divisão de Infantaria. Apoiados por forças especiais. Cerca, portanto, de um batalhão. Umas quinhentas espingardas automáticas, não menos de quarenta metralhadoras pesadas e uma centena de morteiros. Há ainda os rockets de infantaria.

Tendo em conta a estrutura das brigadas americanas, no mínimo também umas trinta viaturas blindadas. Compreendendo pelo menos uma dezena de tanques com artilharia de 80mm.

«A mentira»

Meio mundo acompanha o sarilho em que está metido o Primeiro-ministro Tony Blair a propósito da falsidade das justificações dadas ao Parlamento e ao povo britânico. O caso complicou-se com a morte do perito governamental em armas químicas e biológicas que denunciou a falcatrua à BBC, pondo a nu toda a manobra de falsificação do governo britânico para justificar as suas opções belicistas. Uma comissão de inquérito parlamentar está a investigar o caso e já há quem diga que Blair devia apresentar a demissão.

Iraque: o Governo deve explicações ao povo português, à Assembleia da República e ao Presidente da República

Quatro meses após a invasão do Iraque não se pode deixar de retirar as respectivas consequências e de pedir responsabilidades ao Governo português que fazendo suas as pseudo provas de Bush e Blair, mentiu ao povo português, ao Presidente da República e à Assembleia da República, e atrelou o nosso país a uma guerra ilegítima a pretexto de libertar o mundo da ameaça de armas de destruição massiva.

«O relatório»

Existe uma vasta bibliografia sobre os serviços secretos norte-americanos e a sua história. Avultam os livros escritos por ex-operacionais, quase sempre visando ajustes de contas pessoais ou simplesmente proventos financeiros, tal como se multiplicam as obras promovidas de uma forma ou de outra pelas próprias agências e nas quais se exaltam com manifesta falta de rigor duvidosos heroísmos e ainda mais duvidosas eficácias.