Declaração de voto de João Oliveira no Parlamento Europeu

Denunciar as manobras de ingerência, defender a soberania e direitos do povo venezuelano

Apenas na última década, os EUA impuseram mais de 900 medidas coercivas unilaterais e ilegais que, levando à perda de mais de 90% das receitas externas da Venezuela, premeditadamente procuraram atingir as condições de vida do povo venezuelano – logo da comunidade portuguesa na Venezuela –, e de que este país apenas nos anos mais recentes começou a recuperar.

Tal como se verificou em anteriores processos eleitorais, as últimas eleições foram marcadas por mais uma operação, orquestrada por forças da extrema-direita em articulação com os EUA e com ampla projeção mediática no plano internacional, visando desvirtuar os resultados apurados nas urnas, com a tentativa à priori – a partir de ditas sondagens e estudos de opinião e da invocação de alegadas provas documentais que já se demonstrou não serem genuínas – de procurar deslegitimar a vitória nas urnas obtida por Nicolás Maduro, de acordo com os resultados anunciados pelas autoridades competentes venezuelanas.

Tal como se verificou em situações anteriores – lembremo-nos do malogrado Guaidó – esta resolução do Parlamento Europeu insere-se nesta nova operação contra a República Bolivariana da Venezuela.

O que o povo venezuelano precisa é de respeito pelas suas decisões soberanas e o fim da ingerência externa e das agressões de que tem sido vítima, como o bloqueio e o saque dos seus recursos que lhe é imposto pelos EUA e seus aliados.

Pela nossa parte, rejeitando as manobras de ingerência e agressão, é do lado da defesa da soberania e dos direitos do povo venezuelano que continuaremos a estar.

 

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