Paulo Raimundo na Ilha do Faial

A Autonomia tem servir os trabalhadores, o povo e a região e não estar ao serviço dos interesses dos grupos económicos

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O segundo dia da visita de Paulo Raimundo à Região Autónoma dos Açores começou com um encontro na Freguesia de Pedro Miguel onde se falou de agricultura e pescas, o Secretário-Geral do PCP constatou os vários problemas que afectam estes sectores de actividade. Problemas e dificuldades para quem intervém na fileira da carne face ao aumento brutal dos factores de produção e que não encontra correspondência com os preços pagos aos produtores. Problemas idênticos na do leite, onde apesar dos preços pagos à produção (20, 30, ou no máximo 42 cêntimos por litro) muitos teimam em fazer frente às adversidades e prosseguir o seu trabalho, contribuindo para manter estas dimensões da produção regional.

No Jantar realizado no Faial, Paulo Raimundo começou por salientar o significado dos diversos contactos que teve ocasião de estabelecer durante o dia com população, pequenos comerciantes e gentes ligadas ao mar e lavoura. Contactos que confirmaram problemas decorrentes da perda de poder de compra ou das dificuldades dos custos crescentes com a habitação que contrastam com o aumento dos lucros dos grupos económicos.

Reafirmando o papel do PCP e da acção dos seus militantes, e de muitos outros apoiantes, para afirmar e defender direitos, salários, pensões, serviços públicos, o Secretário-Geral do PCP criticou e condenou aqueles, como os que governam a região, usam a Autonomia não para o que foi conquistada – servir os trabalhadores, o povo e a região – mas para a colocar ao serviço dos interesses dos grupos económicos.

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