As limitações associadas aos veículos eléctricos - como a poluição associada à produção de baterias, as dificuldades de aprovisionamento de elementos estratégicos como o lítio, a reduzida autonomia das viaturas e, sobretudo, o significativo acréscimo da demanda de energia eléctrica - desaconselham voluntarismos mercantis e propagandísticos. Mas estes veículos são uma alternativa importante e necessária a considerar, apesar destes problemas.

Mas eles nunca poderão, nem de perto nem de longe, substituir, sob o ponto de vista quantitativo, os actuais veículos que utilizam combustíveis fósseis. A sociedade do automóvel, como nós a conhecemos, está condenada a prazo.

Daqui, a imperiosa necessidade de começar a incrementar, desde já, a utilização de todos os tipos de transporte colectivo - públicos, para que acessíveis a todos - e particularmente os electricamente accionados: comboio, metropolitanos pesado e ligeiro, eléctricos rápidos, troleys, etc.

Para o automóvel (mesmo que eléctrico), a médio e longo prazo, deverá ficar uma função supletiva e complementar, para responder a necessidades específicas das famílias.