A região do Barroso foi recentemente classificada como Património Agrícola Mundial pela FAO. Nesta região a carqueja (Pterospartum cantabricum e lasiathum) é utilizada como planta aromática, medicinal e condimentar desde tempos imemoriais. Tem sido comercializada a nível local e mundial e amplamente estudada por várias universidades portuguesas (Universidade Fernando Pessoa, Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa).
Vários agricultores trabalham a carqueja (ambas as subespécies) como uma cultura agrícola principal, com preparação de solo, plantações, retanchas, adensamentos, limpeza de infestantes, etc. Neste sentido, as associações representativas destes agricultores têm procurado validar oficialmente a produção destas subespécies como culturas agrícolas de forma a poder beneficiar das medidas agrícolas em zonas desfavorecidas.
Pergunto à Comissão Europeia quais os apoios específicos destinados a apoiar este tipo de culturas no quadro da Política Agrícola Comum tendo em conta o seu impacto social e económico e o seu contributo para a biodiversidade, os serviços ecossistémicos e a preservação dos habitat e das paisagens.