Nota do Comité Central do PCP

Sobre o sismo na Região Autónoma dos Açores

O Comité Central manifesta a sua total e profunda solidariedade às famílias das vítimas, aos mais de 100 feridos, aos 1500 desalojados e à população em geral das Ilhas do Faial, Pico e São Jorge.

Tendo em conta a magnitude do sismo de 8 de Julho, e cujas réplicas continuam a semear a insegurança generalizada nas populações das zonas atingidas, o Comité Central considera que se impõe, a todos os níveis institucionais, a tomada de medidas urgentes e concretas de apoio efectivo e imediato às populações, à demolição de centenas de casas que ficaram inabitáveis, à limpeza dos arruamentos e remoção de todos os escombros.

O Comité Central valoriza a coragem, a entreajuda, a solidariedade humana com que o povo açoreano enfrentou e está a enfrentar mais este momento tão dramático da sua vida.

O Comité Central valoriza também a intervenção das organizações populares e populações, entre os quais os dirigentes e militantes do PCP, da Protecção Civil local e regional, das Associações de Bombeiros, de outras associações de voluntários e empresas privadas, na disponibilização de esforços e meios com vista a mais rapidamente minorar o sofrimento e cuidar das populações atingidas.

O Comité Central considera que se impõe igualmente a elaboração e execução, com carácter de emergência e grande celeridade, de um plano de reconstrução, o qual deve caracterizar-se pela solidez e qualidade das construções e não pelo seu carácter precário, a fim de melhor poderem garantir a necessária segurança e bem estar a que as populações têm direito.

O Comité Central é de opinião de que, quer o Governo da República, quer a Comunidade Europeia, devem dar o apoio necessário às autoridades regionais e municipais, para fazer face à catástrofe que mais uma vez atingiu o povo açoreano.

O PCP intervirá na Assembleia da República, na Assembleia Legislativa Regional e dará seguimento à intervenção no Parlamento Europeu, com a apresentação de propostas próprias ou apoiando outras, no sentido de concretizar a solidariedade efectiva que a situação exige.

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