Este relatório destaca a situação especial das mulheres com deficiência, realça e enumera múltiplas discriminações na sociedade.
O relatório considera aos Estados-Membros que precisam de fazer mais para ajudar as mulheres com deficiência, nomeadamente no acesso aos serviços de saúde de qualidade, aos serviços públicos, a infra-estrutura de transportes, à habitação, à educação e ao mercado de trabalho. Defende a criação de um ambiente sem barreiras, obstáculos e estereótipos para as mulheres com deficiência, para que possam desfrutar plenamente dos seus direitos e assumir as suas responsabilidades.
O relatório sublinha também o facto de as mulheres com deficiência estarem expostas a maiores riscos de violência baseada no género, abuso e exploração sexual e exorta a Comissão a lançar estratégia abrangente para combater a violência contra as mulheres, incluindo a protecção dos direitos das mulheres com deficiência .
Muitas das alterações que apresentámos foram adoptadas ou incluídas em várias alterações de compromisso, dando relevância ao impacto da crise económica e as consequências devastadoras das medidas de austeridade para a pessoas com deficiência. O relatório pede para esta problemática ser integrada nas acções do SEAE, posição que nos parece hipócrita uma vez que este instrumento serve sobretudo para ingerir em países soberanos. Não obstante, votámos favoravelmente.