A dita Estratégia traça como objectivo, até 2050, a redução das emissões de gases com efeito de estufa provenientes dos transportes para níveis pelo menos, inferiores em 60% aos de 1990 e caminhar para taxas nulas de emissões.
O relatório, prossegue, no essencial, a visão de liberalização e concentração no sector dos transportes, com a efectivação de um mercado único para o sector. A mesma visão que patrocinou e patrocina a privatização das empresas públicas do sector, o desinvestimento público, a degradação da manutenção de material circulante, a degradação das condições de vida dos trabalhadores, a precariedade e desregulação do trabalho. Assenta na defesa das estratégias para o mercado único, como o sejam o Céu Único europeu.
A necessidade e urgência de redução das emissões de gases de efeito de estufa no sector dos transportes, com vista à promoção de uma mobilidade hipocarbónica, exige profundas alterações ao nível do ordenamento do território, das políticas de desenvolvimento regional e local, dos modelos de distribuição, da construção, gestão e manutenção das redes, infraestruturas e serviços de transportes colectivo, das políticas públicas de transporte, do planeamento e manutenção das redes viárias e rodoviárias.
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