O Mundo é hoje marcado por um complexo processo de rearrumação de forças no plano internacional com importantes repercussões nas relações internacionais. O declínio ou estagnação das principais potências contrasta com o crescimento de países como a República Popular da China, que permanece um dos principais alvos estratégicos do imperialismo.

Este relatório analisa o estado das relações UE-China. Defende a importância do desenvolvimento e aprofundamento dessas relações, mas não numa base de relações equilibradas, antes reflecte uma visão que procura o desenvolvimento daquelas relações na base da competição e domínio da UE sobre a China. Por um lado, faz referência à crescente penetração e influência da China em países da Europa e da UE, apelando a que os países, face à China, intervenham a uma só voz, procurando alimentar a ideia de uma alegada e crescente interferência chinesa nos países da Europa e da UE. Por outro, tece considerações que visam condicionar e interferir na situação interna da China.

Entendemos que cada um dos Estados-Membro deve desenvolver com cada um dos países do mundo relações com base no respeito mútuo e na cooperação entre iguais. Este não é o espírito deste relatório.

Votámos contra.