Intervenção de João Pimenta Lopes no Parlamento Europeu

Sobre a comunicação estratégica da UE para enfrentar a propaganda dirigida contra ela por terceiros

Este relatório mais não é que um elemento do aprofundamento do carácter reaccionário e anti-democrático da união europeia. Partindo de valores que diz defender, alarga o seu âmbito às liberdades de comunicação, informação e expressão. Valores que as políticas da união europeia contrariam e comprometem, de que é mais crasso exemplo a crise humanitária dos refugiados. Seriam muitos os exemplos e de resto nem seria preciso sair desta casa para os dar.
Segue-se uma estratégia de vitimização a que não falta uma retórica anticomunista retrógrada e bafienta. A UE é vítima de uma poderosa ofensiva mediática diz-se, comprometendo a sua integridade.
Argumentos usados para avançar para a limitação e mais controlo de meios de comunicação social, da internet, de programa escolares e até partidos políticos. Absolutiza-se como verdadeira a informação da UE distinguindo propaganda e crítica, balizando o que é a crítica aceitável. Abrem-se assim as portas da censura que tantas páginas negras escreveu em solo europeu. Práticas dignas de regimes autoritários e ditatoriais.

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