As decisões do Tribunal Constitucional português confirmam o radical confronto do programa UE-FMI e do governo que o executa com a lei fundamental do país.

A pretexto da aplicação deste autêntico pacto de agressão ao país e ao seu povo, estamos perante um verdadeiro assalto às instituições democráticas.

Assalto que o presidente da Comissão Europeia decidiu tornar mais claro, com vergonhosas e inaceitáveis declarações de pressão sobre órgãos de soberania nacionais.

Fique o Sr. Barroso sabendo que há muito que o caldo foi entornado!

Por essa razão, os partidos da troika perderam nas últimas eleições, juntos, mais de 800 mil votos!

Já a exigência de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, viu no importante reforço da Coligação Democrática Unitária, a confirmação do crescente apoio popular que recolhe.

A coligação de comunistas, ecologistas e muitos milhares de independentes foi a única força a crescer nestas eleições. E a crescer, em votos, em percentagem, em maiorias e em mandatos!

E a luta continua, já no próximo dia 19, com duas grandiosas manifestações organizadas pela CGTP-IN, em Lisboa e no Porto.