Notícias de hoje na imprensa portuguesa dão conta de uma situação catastrófica entre os produtores de ostra do Barlavento Algarvio. Desde Sagres até à Ria de Alvor, os aquicultores perderam praticamente toda a produção de ostras. No total, são várias centenas de toneladas de ostras que estavam destinadas à exportação e que se perderam. A causa da doença que levou à morte das ostras não está inteiramente apurada, sendo referido um vírus de origem incerta como a causa mais provável, embora possam estar envolvidos também outros factores como bactérias ou microalgas tóxicas. As perdas que já foi possível apurar ascendem a mais de 3 milhões de euros. Os aquicultores pedem apoios urgentes, inclusivamente ao nível da UE, que evitem falências e o abandono da actividade. Tendo em conta que o reinício da actividade implica um período de dois anos até que as ostras estejam prontas a ser comercializadas, pedem-se apoios excepcionais que permitam a sobrevivência das empresas durante este período, como por exemplo a criação de uma linha de crédito com juros bonificados, para apoio de tesouraria.
Solicito à Comissão Europeia que, com carácter de urgência, me informe sobre que apoios podem ser mobilizados ao nível da UE para acorrer a esta situação e quais as respectivas condições de mobilização.