Os aspectos positivos deste relatório residem na chamada de atenção para a situação de vulnerabilidade em que as mulheres, em particular, se encontram em contextos de guerra e de conflitos armados. As mulheres são, muitas vezes, as primeiras vítimas da guerra, sendo alvos de violência sexual, violações, entre outras agressões. Pensamos que é importante o traçar de recomendações que impeçam e previnam essas agressões, e que para tal é preciso equacionar especificamente este grave problema, tal como o relatório defende.

No entanto, não podemos estar de acordo com formulações contidas na resolução que fazem a apologia e dão uma conotação positiva ao militarismo e à militarização como a seguinte: “Insta a EU e os Estados-Membros a promoverem activamente o reforço do número de mulheres implicadas em operações militares (…)”. Estamos contra o imperialismo, o militarismo e a guerra e defendemos um mundo de progresso, paz e cooperação entre os povos. Neste sentido, diferenciamo-nos da tónica dada a este relatório.