A primeira é o compromisso de todos, do Partido Comunista Português, da CDU, da Ordem dos Médicos, dos médicos, na defesa do Serviço Nacional de Saúde e na ideia de que é necessário preservar o Serviço Nacional de Saúde. Esta é uma questão fundamental para abrir um caminho que responda à necessidade de salvaguardar o Serviço Nacional de Saúde.

A segunda questão, talvez até mais decisiva para a primeira e que responde a esta, é que, havendo valorização, respeito e criação de condições para o exercício da profissão, naturalmente correspondendo também a questões salariais, os médicos, tal como outros profissionais, mas neste caso os médicos, ao poderem escolher, sempre optaram pelo Serviço Nacional de Saúde, comprometendo-se a estar ao serviço do povo, das suas necessidades e de toda a sociedade.

Esta é uma ideia de grande importância, pois leva-nos à seguinte questão: Então, se assim é, e estamos convencidos de que é, o que é necessário fazer para preservar o SNS? É necessário valorizar os profissionais, respeitá-los, proporcionar-lhes condições de trabalho e, naturalmente, aumentar os salários. As contas não são pagas com respeito ou dignificação. Isso é importante, mas a questão fundamental é mesmo esta: respeitar e valorizar as carreiras, oferecer perspetivas e horizontes para a sua valorização e criar condições de trabalho.

Quem disser que pode resolver todos os problemas amanhã está a mentir ou é demagogo. O que é necessário é abrir um novo caminho para dar resposta aos problemas das urgências, mas não apenas a elas, também aos centros de saúde e à necessidade de profissionais. É necessário abrir um novo caminho para isso. Estamos empenhados em fortalecer esse novo caminho, também do ponto de vista eleitoral, para responder, acima de tudo, às necessidades dos utentes, daqueles que precisam de tratamento, pois esse é o principal objetivo do Serviço Nacional de Saúde.