À semelhança das posições então assumidas para atacar a Jugoslávia, o Iraque, o Afeganistão e a Líbia, a maioria do PE volta a insistir na campanha de desestabilização da Síria - amplamente difundida pela comunicação social mundial -, a exacerbar problemas reais existentes, a manipular factos, a esconder responsabilidades da UE, dos EUA, da NATO, das grandes potências da UE, das monarquias obscurantistas e fundamentalistas da região, para apoiar a agressão militar a este país.
No terreno, continua a estratégia de militarização, subversão, agressão, ingerência e guerra do auto-denominado "grupo de amigos da Síria", financiados, armados e treinados - alguns deles identificados como pertencentes a redes terroristas - pelas potências imperialistas e pelas ditaduras do Golfo-Pérsico.
A maioria do PE coloca-se assim uma vez mais do lado daqueles que desenvolvem a sua acção contra os esforços que estão a ser desenvolvidos para manter no campo político e diplomático a resolução da questão da Síria e contra a soberania e os legítimos direitos democráticos e nacionais do seu povo.
Na Síria o imperialismo quer repetir as guerras de agressão perpetradas em nome dos direitos humanos, da democracia mas cujos reais motivos foram os interesses económicos e geoestratégicos das principais potências imperialistas da NATO e os lucros do complexo militar e das multinacionais a si associadas.