É conhecida a extrema precariedade do sector metalúrgico e a inexistência de um plano global de relançamento do sector a nível europeu, de que Portugal também já foi vítima. Daí o nosso voto solidário com os trabalhadores, organizações sindicais e população de Terni, com vista á manutenção de um pólo de produção de alta tecnologia. Lamentamos que, mais uma vez, não tenha sido aprovada a proposta do nosso grupo que visava condicionar fortemente as deslocalizações, de que Portugal também está a ser vítima. Por isso, insistimos que a Comissão proponha legislação adequada que proteja os trabalhadores das consequências inaceitáveis das deslocalizações de empresas, que promova regras que incluam cláusulas sociais de defesa do emprego, do nível de vida das famílias envolvidas e que prevejam compromissos por parte das empresas com vista à requalificação profissional. Igualmente se impõe uma política diferente quanto à atribuição de apoios financeiros a multinacionais, designadamente para as que não assumam a responsabilidade social, exigindo-lhes a restituição dos fundos atribuídos.