A República Democrática do Congo (RDC) continua a ser um dos países com o maior potencial de riquezas naturais, particularmente minerais, de todo o continente africano e mesmo de todo o mundo. Desde a sua independência, sucederam-se os processos de ingerência e agressão que desde fora ou utilizando actores dentro do próprio país o empurraram para uma série de conflitos que de forma quase ininterrupta geraram a contradição imensa de neste país de tanto potencial a maioria do povo viver numa situação de extrema pobreza.

Recordemos o assassinato de Patrice Lumumba, o primeiro primeiro-ministro da RDC, assassinado pelas conspirações imperialistas envolvendo a ONU, o governo belga e a CIA. O jovem pioneiro da unidade africana, acérrimo defensor da soberania da RDC, da dignidade e autoconfiança do povo era um perigo para intentos neocolonialistas das grandes potências mundiais. Mais de 40 anos depois a luta continua para o povo congolês.
Pela nossa parte continuaremos a apoiar essa luta pela soberania, pela integridade territorial do país e pelo seu direito ao desenvolvimento económico e social. É necessário defender a soberania dos congoleses livre de qualquer interferência externa, garantia de que o povo e as riquezas naturais do país possam ser utilizadas para a realização dos seus interesses e aspirações.