É lamentável a posição que a maioria - designadamente PPE e Liberais - do Parlamento Europeu adoptou relativamente às radiações solares, rejeitando as propostas que visavam levar os empregadores a avaliar os riscos para a saúde e a segurança de exposições a fontes naturais de radiações ópticas, e a elaborar e pôr em prática um plano de acção com medidas técnicas e organizacionais destinadas a reduzir ao mínimo os riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores que trabalham ao ar livre. E isto sem prejuízo de caber aos Estados-Membros a definição dos critérios específicos para a realização dessa avaliação dos riscos, tendo em conta a natureza das actividades e da exposição. A maioria não só impediu a aprovação das propostas que apresentámos como rejeitou a posição comum aceite pelo Conselho sobre esta questão que apontava no sentido que defendemos, visando uma maior defesa da saúde dos trabalhadores expostos a radiações solares fortes, tendo em conta o aumento do cancro da pele para que a OMS tem alertado.