Esta proposta uniformiza de facto os níveis de qualificações, o que não será negativo, mas fá-lo através dos standards mínimos, diminuindo assim a qualidade dos serviços prestados e, evidentemente, colocando mais pressão nos trabalhadores, nos seus salários e direitos sociais. Quando a União Europeia tanto fala da necessidade de elevar os níveis de formação e de qualidade no trabalho, na prática este relatório preconiza o contrário. A possibilidade de existirem profissionais a exercer no mesmo país com qualificações muito distintas só beneficiará um lado da barricada – os patrões que poderão assim baixar o custo do trabalho.
Nem os trabalhadores nem os utentes e consumidores serão beneficiados.