A União reconhece o direito irrevogável de Israel a viver em paz e segurança dentro de fronteiras reconhecidas internacionalmente. Continua a pressionar a Autoridade Palestiniana, na sua qualidade de órgão governante legítimo nos territórios palestinianos, para que envide todos os esforços a fim de prevenir actos de terrorismo, deter os seus autores e desmantelar todas as redes terroristas. Simultaneamente, a União continua a exigir a criação de um Estado palestiniano soberano, democrático e viável. Os Chefes de Governo da União subscreveram o “Roteiro” tendo, em consonância com as suas propostas e com as resoluções das Nações Unidas pertinentes nesta questão, exigido frequentemente que Israel retire as suas forças militares e cesse a ocupação, ponha termo aos assassinatos, altere o traçado da barreira de segurança, remova cercas e outras restrições impostas ao povo palestiniano, bem como desmantele colonatos e congele a expansão de novos colonatos.Quanto à questão da suspensão do Acordo de Associação com Israel, a Comissão está plenamente consciente da frustração daqueles que consideram que a situação tem vindo a evoluir negativamente nos últimos três anos. Contudo, globalmente, a Comissão considera que, reflectindo os pontos de vista expressos na reunião dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da União no âmbito do Conselho Relações Externas, a suspensão do acordo teria, actualmente, como efeito que as autoridades israelitas se tornassem menos receptivas aos esforços desenvolvidos pela comunidade internacional no sentido de promover um acordo duradouro.