A cada dia que passa ganha mais importância e urgência a denúncia do desrespeito sucessivo e criminoso das resoluções da ONU por parte de Israel; a exigência do fim da ocupação, dos colonatos, do vergonhoso muro de segregação, dos assassinatos, detenções e inúmeras humilhações infligidas ao povo palestiniano; e o cumprimento do inalienável direito deste a ter um Estado, livre, independente e soberano, nas fronteiras de 1967, com capital em Jerusalém Leste.
Para quando o fim da agressão e do desumano bloqueio imposto à população da Faixa de Gaza, uma clara violação dos seus direitos fundamentais e do próprio direito internacional?
Para quando a condenação consequente, por parte da UE, da privação de alimentos, medicamentos, combustíveis e serviços básicos a que Israel vota estes palestinianos, muitos deles menores de idade?
Para quando o fim da brutal agressão, dos crimes, da política de extermínio lento perpetrado por Israel contra o povo palestiniano, que nada pode justificar?
Apesar das emendas negativas inseridas pelo PPE, a resolução, globalmente, aponta num sentido correcto, pelo que a apoiámos.
Mas reafirmamos a denúncia de que na Palestina há um ocupante e há um país ocupado, um agressor e uma vítima. Não admitimos, pois, que se confunda o opressor e o oprimido, o explorador e o explorado.